Com a pedra no sapato é que não pode ser, é um incómodo insuportável transportar uma pedra no sapato, é inevitável descalçar o sapato virá-lo e sacudi-lo até sair a pedra, o meu reino por umas sandálias, entra a pedra, sai a pedra, ai a pedra, é rocha, ígnea, sedimentar, metamórfica, fico na mesma, que calhau sou nestas coisas de pedras, raios partam a pedra, nem água mole em pedra dura, nem pedra no rim, nem pedra no sapato, que pedrada no charco, que pedra!
Mónica
3 comentários:
Engraçado texto (Luisa)
Imagino a cena. Achei graça à posição da sandália na fotografia, quase como personagem tida como ídolo ou estátua em lugar de eleição, arriscando até dizer santa a quem se venera e se pede ajuda para resolver problemas. Sei lá, acho que em situações de grande atrapalhação, tudo serve. Ou então é questão de fé. Sei lá eu, como dizem os meus netos quando lhes faço algumas perguntas a que não sabem responder.
Lembrei-me de Ionesco...
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