Dramaticamente,
logo pela manhã de 1988, o Chiado, em Lisboa, ardeu em larga
medida e com enormes perdas urbanas, económicas e de comércio
especializado. Ana, a rapariga da fotografia, protegeu-se num quarto
andar e arrastou tudo o que podia, roupas sobretudo, mantas e
lençóis, para o quarto que julgava salvo do sentido das chamas.
Quando os bombeiros lá chegaram, lá estava ela, esperando
esperançosamente. Em camisa de dormir, protegendo lençóis molhados
e olhando quem a achara.
Rocha
de Sousa
4 comentários:
Grande drama (Luisa)
lembro-me desse dia e da tristeza e aflição que foi...
Bem contado pequeno drama.
que drama, a Ana fez tudo errado, mas ajuda a adensar o drama. os lençóis molhados das mangueiras dos bombeiros? o rescaldo do incêndio dava outro drama
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