Com
as palavras dentro do olhar é uma forma de expressão que funciona
em jeito de aproximação analógica e um pouco oftálmico.
Mas em relacionadas as coisas isto fia mais fino: a imagem começa
por ser a captação focada pela retina, donde o nervo óptico
transporte a informação para a zona do cérebro (em memória
visual) onde o sentido do visível se refaz a cores e em termos
tridimensionais. Mas estará tudo dentro dos olhos? Os olhos são
apenas a câmara, não fabrico cognitivo ou conceptual da imagem
(paradigma do ver). Imaginemos que, depois de ter encenado os
materiais da fotografia e de a ter registado, o Zambujal me oferecia
uma cópia, tendo eu guardado desde há muitos anos até a descobrir
agora.
Sem me lembrar da oferta, disse a um amigo. «Olha esta fotografia é uma foto que metaforiza o real, jogando com duas cadeiras iguais e uma diferente, singela. Há uma pedra a juntar as duas cadeiras iguais. A outra pedra designa a mais singela. Um suporte agarra por baixo tudo isto. Ora isto lembra uma instalação moderna, de ordem plástica, eventualmente simbólica. E o meu amigo disse-me:
«A mim lembra-me o «aparelho» de uma sessão espirita assimétrica: a cadeira singela para o médio, nomeado pela pedra; as outras duas cadeiras para os mentores da sessão, unidos em corrente pela pedra em coração que os nomeia "colando" em baixo as cadeiras. O que se terá passado ou virá a passar-se só podemos imaginar.»
Sem me lembrar da oferta, disse a um amigo. «Olha esta fotografia é uma foto que metaforiza o real, jogando com duas cadeiras iguais e uma diferente, singela. Há uma pedra a juntar as duas cadeiras iguais. A outra pedra designa a mais singela. Um suporte agarra por baixo tudo isto. Ora isto lembra uma instalação moderna, de ordem plástica, eventualmente simbólica. E o meu amigo disse-me:
«A mim lembra-me o «aparelho» de uma sessão espirita assimétrica: a cadeira singela para o médio, nomeado pela pedra; as outras duas cadeiras para os mentores da sessão, unidos em corrente pela pedra em coração que os nomeia "colando" em baixo as cadeiras. O que se terá passado ou virá a passar-se só podemos imaginar.»
Rocha
de Sousa
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