quinta-feira, janeiro 26, 2012
COM AS PALAVRAS DENTRO DO OLHAR
É com esta sua bonita fotografia que a Agrades quer provocar o nosso olhar e as nossas palavras. Olhemo-la então com atenção!
AGENDA PARA FEVEREIRO DE 2012
Dia 2 - Provérbios Fotografados: «Antes embebedar que constipar»
Dia 9 - Reticências com a frase “Lindo o gesto” a iniciar o texto
Dia 16 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Agrades
Dia 23 - Fotografando as palavras de outros sobre este poema belíssimo de José Gomes Ferreira
XVI
E para aqui estou a olhar para os espaços
sentado num banco da Avenida
com o tempo a dormir-me nos braços
como uma ninfa de sol apodrecida…
Poesia – II (Sonâmbulo), José Gomes Ferreira, Portugália Editora, Colecção Poetas de Hoje, Outubro de 1962
Dia 9 - Reticências com a frase “Lindo o gesto” a iniciar o texto
Dia 16 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Agrades
Dia 23 - Fotografando as palavras de outros sobre este poema belíssimo de José Gomes Ferreira
XVI
E para aqui estou a olhar para os espaços
sentado num banco da Avenida
com o tempo a dormir-me nos braços
como uma ninfa de sol apodrecida…
Poesia – II (Sonâmbulo), José Gomes Ferreira, Portugália Editora, Colecção Poetas de Hoje, Outubro de 1962
Desafio "Fotografando as palavras de outros"
Mais abaixo, as 14 fotografias com os nomes dos seus autores exprimem o que cada um sentiu com a leitura do poema de David Mourão-Ferreira
PEQUENA ODE A UM CARRO ELÉCTRICO
Colectivo sarcófago ambulante,
conduzes centos de almas, dia a dia
(ó morte desleal de cada instante!),
para a conquista pávida, incessante,
do envenenado pão do dia-a-dia.
Por isso te ergo a símbolo quase eterno,
ó provisória barca do Inferno!
Obra Poética (Tempestade de Verão), David Mourão-Ferreira, Editorial Presença, 2ª edição, Julho de 1996
PEQUENA ODE A UM CARRO ELÉCTRICO
Colectivo sarcófago ambulante,
conduzes centos de almas, dia a dia
(ó morte desleal de cada instante!),
para a conquista pávida, incessante,
do envenenado pão do dia-a-dia.
Por isso te ergo a símbolo quase eterno,
ó provisória barca do Inferno!
Obra Poética (Tempestade de Verão), David Mourão-Ferreira, Editorial Presença, 2ª edição, Julho de 1996
quinta-feira, janeiro 19, 2012
PARA A SEMANA DE 19 a 26 de JANEIRO
Dia 26 - Fotografando as palavras de outros. Desta vez é David Mourão-Ferreira o escolhido. Talvez, quem sabe, porque andei de eléctrico há pouco tempo. No conhecido 28 que atravessa uma parte de Lisboa, onde de certo modo senti, nas pessoas que nele viajavam nesse domingo de risos felizes em família, o desconforto que, suponho, será a sua realidade mais penosa nos outros dias da semana.
PEQUENA ODE A UM CARRO ELÉCTRICO
Colectivo sarcófago ambulante,
conduzes centos de almas, dia a dia
(ó morte desleal de cada instante!),
para a conquista pávida, incessante,
do envenenado pão do dia-a-dia.
Por isso te ergo a símbolo quase eterno,
ó provisória barca do Inferno!
Obra Poética (Tempestade de Verão), David Mourão-Ferreira, Editorial Presença, 2ª edição, Julho de 1996
PEQUENA ODE A UM CARRO ELÉCTRICO
Colectivo sarcófago ambulante,
conduzes centos de almas, dia a dia
(ó morte desleal de cada instante!),
para a conquista pávida, incessante,
do envenenado pão do dia-a-dia.
Por isso te ergo a símbolo quase eterno,
ó provisória barca do Inferno!
Obra Poética (Tempestade de Verão), David Mourão-Ferreira, Editorial Presença, 2ª edição, Julho de 1996
O DESAFIO DE HOJE
Estão bem à vista a capacidade, e a subtileza, que temos para ultrapassar dificuldades. É o que se chama, em linguagem popular, "Ter tomates".
(Que me desculpem os mais sensíveis se os choco com palavras mais ousadas do que as que habitualmente uso, mas "A ocasião faz o homem como o choco faz o pinto").
(Que me desculpem os mais sensíveis se os choco com palavras mais ousadas do que as que habitualmente uso, mas "A ocasião faz o homem como o choco faz o pinto").
quinta-feira, janeiro 12, 2012
E para que conste
A começar apenas em fevereiro
Para animar as hostes e variar um pouco do Fotodicionário, venho propor-vos um outro desafio a que dei o nome de Com as palavras dentro do olhar (Mais abaixo perceberão a razão do título).
À semelhança do dito Fotodicionário (que já deve ser adolescente ou mesmo adulto), passo a explicá-lo em alíneas, para que se torne mais compreensível.
1. A pessoa a quem caberia no mês/semana indicados escolher a palavra a fotografar, terá agora outro trabalho de artesanato: escolher uma fotografia tirada por si, claro, que me mandará com antecedência.
2. Essa fotografia servirá de inspiração para todos nós (o seu autor incluído) que, ao olhá-la, acrescentaremos palavras nossas, ao gosto de cada um e consoante o que a imagem despertou em si, e que podem ser:
a. Uma única palavra
b. Uma frase
c. Um pequeno texto
O autor da fotografia não me mandará as suas palavras juntamente com a fotografia, para não me influenciar no que com ela sinto. Só mais tarde, dentro do prazo estabelecido, como habitualmente acontece.
3. A fotografia será publicada no Palavra Puxa Palavra, na Agenda Mensal, para que todos possam vê-la.
4. Nos meses em que há 5 semanas, o que será raro este ano, faremos também o Fotodicionário.
Como estou ansiosa por ver o resultado deste novo desafio, proponho que o comecemos já em fevereiro, apesar de ser mês de 4 semanas apenas.
Por isso peço à Teresa Silva, que seria a pessoa a escolher a palavra seguinte, que a guarde. Usá-la-emos em março.
Seguindo a ordem alfabética, a AGRADES será a primeira a quem vou pedir uma fotografia.
M
Para animar as hostes e variar um pouco do Fotodicionário, venho propor-vos um outro desafio a que dei o nome de Com as palavras dentro do olhar (Mais abaixo perceberão a razão do título).
À semelhança do dito Fotodicionário (que já deve ser adolescente ou mesmo adulto), passo a explicá-lo em alíneas, para que se torne mais compreensível.
1. A pessoa a quem caberia no mês/semana indicados escolher a palavra a fotografar, terá agora outro trabalho de artesanato: escolher uma fotografia tirada por si, claro, que me mandará com antecedência.
2. Essa fotografia servirá de inspiração para todos nós (o seu autor incluído) que, ao olhá-la, acrescentaremos palavras nossas, ao gosto de cada um e consoante o que a imagem despertou em si, e que podem ser:
a. Uma única palavra
b. Uma frase
c. Um pequeno texto
O autor da fotografia não me mandará as suas palavras juntamente com a fotografia, para não me influenciar no que com ela sinto. Só mais tarde, dentro do prazo estabelecido, como habitualmente acontece.
3. A fotografia será publicada no Palavra Puxa Palavra, na Agenda Mensal, para que todos possam vê-la.
4. Nos meses em que há 5 semanas, o que será raro este ano, faremos também o Fotodicionário.
Como estou ansiosa por ver o resultado deste novo desafio, proponho que o comecemos já em fevereiro, apesar de ser mês de 4 semanas apenas.
Por isso peço à Teresa Silva, que seria a pessoa a escolher a palavra seguinte, que a guarde. Usá-la-emos em março.
Seguindo a ordem alfabética, a AGRADES será a primeira a quem vou pedir uma fotografia.
M
Para a semana de 12 a 19 de janeiro
Dia 19 – Fotodicionário com a palavra “Tomate” escolhida pelo Rocha/Desenhamento
17. Zé-Viajante
Neblinas... que enchem a serra, estendem-se até ao mar. Da "Correnteza" apenas se vislumbram muros e candeeiros. O mar está lá, ao longe. Ali perto, muito arvoredo. Neblinas que são um encanto numa Terra Encantada.
Más são as outras neblinas. As que ensombram a alma e nos deixam muito tristes. Para essas só há um desejo: Amanhã é outro dia e o Sol virá.
Zé-Viajante
16. Zambujal
Neblinas...
Há neblinas sobre a grande cidade.
No campo, as neblinas são outras. Agarram-se ao chão, são terra-a- terra. São as manhãs a acordarem entre restos de nuvens que não se levantaram ainda, apesar de o sol já estar desperto e luminoso.
Na grande cidade, há neblinas que nem vemos quando, no grande parque, levantamos os olhos, ou nos deitamos de costas na relva com a vista atirada ao céu. Só as sabemos quando subimos acima delas, e espreitamos a cidade.
Vemos, então, as definidas formas de cimento e vidro, como aquela do FT (Financial Times) e outras mais altas, como esta de onde olhamos o longe e encontramos o parque e, mais longe ainda, o rio, tudo envolvido na indefinida neblina que é a respiração da grande cidade.
Zambujal
15. Teresa Silva
14. Rocha/Desenhamento
... e assim, outrora, os céus pacíficos alargavam neblinas até ao horizonte, em volta da cidade, e as plantas cresciam nas varandas onde era bom assistir ao espectáculo do azul conquistando o seu espaço de abóbada ao branco incerto, enquanto a luz solar tornava as coisas resplandecentes. Hoje, nem sei se ao contrário, as neblinas pesam mais, descem, numa coexistência com os céus terrosos, inseridas nas ondas de poluição em redor, cidade a cidade.
Rocha/Desenhamento
13. ~ pi
11. Mena M.
10. Maria de Fátima
9. Mac
5. Justine
4. Jawaa
3. Bettips
2. Benó
quinta-feira, janeiro 05, 2012
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