À parte a beleza da fotografia, acho particularmente interessante o ritmo do texto em dois momentos particularmente diferentes. Um em que a ausência de vírgulas mostra a energia, a vida, a exaltação, o outro a marcar a desilusão, o que ficou por realizar e dizer, a morte. Afinal duas espécies de neblinas, pelo menos duas, metáforas da nossa existência neste nosso mundo imperfeito e incompleto.
Do texto, o despertar e o adormecer: das neblinas ambas das nossas vidas.
Ontem ouvi não sei onde que morremos como nascemos: de nada e sem nada. Da alegria dos nossos pais que desaparecem das nossas vidas; das boas memórias que deixamos ao partir. O que uma bela fotografia e umas palavras breves nos fazem pensar...
8 comentários:
Estão cá todas: as neblinas próximas, a longínqua e a dispersa.
Agrades
As neblinas que adoçam, esbatem, os contornos da vida e suas estações.
Estão longe. Vão embora com os sonhos não vividos, como tu citas num texto lindo.
Mais uma das praias do Oeste:-)))))
À parte a beleza da fotografia, acho particularmente interessante o ritmo do texto em dois momentos particularmente diferentes. Um em que a ausência de vírgulas mostra a energia, a vida, a exaltação, o outro a marcar a desilusão, o que ficou por realizar e dizer, a morte. Afinal duas espécies de neblinas, pelo menos duas, metáforas da nossa existência neste nosso mundo imperfeito e incompleto.
Mas temos de viver com essas duas espécies de neblinas e mais vale olhar só para as das manhãs.
Sejam de manhã ou de tarde dão sempre fotografias muito belas, como esta.
Teresa Silva
Do texto, o despertar e o adormecer: das neblinas ambas das nossas vidas.
Ontem ouvi não sei onde que morremos como nascemos: de nada e sem nada.
Da alegria dos nossos pais que desaparecem das nossas vidas; das boas memórias que deixamos ao partir.
O que uma bela fotografia e umas palavras breves nos fazem pensar...
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