Ao olhar para cima vi-os. Estavam à beira da estrada florestal, empoleirados entre a terra e o céu, desmembrados os corpos, negro o silêncio de gritos sem nome esvaindo-se dentro das bocas escancaradas. Medonha, desajustada e desumana esta presença pesada de materiais amassados devorando a pureza de uma mata belíssima onde espreitam coelhos e lebres entre as fragrâncias do arvoredo e o canto dos pássaros pousa leve sobre as giestas em flor.
M
4 comentários:
Mais uma vez a mão do homem a distruir a harmonia da natureza!
Belíssimo texto, M.!
Claro que queria escrever "destruir"!!!!!!
Belo testo!
Sem quaisquer reticências...
nuvens de metal alterando o céu!!
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