Por me parecer interessante, partilho convosco alguma informação sobre o lugar onde tirei esta fotografia: Santo António do Cântaro. Atualmente tem três ou quatro habitantes e duas casas recuperadas entre as ruínas de umas tantas outras e da pequena capela.
«No dia 21 de Setembro, quando já não havia dúvidas sobre o itinerário das forças invasoras, Wellington escolheu a serra do Buçaco para enfrentar as tropas francesas. A Serra do Buçaco é formada por uma linha de alturas contínua, com quase 15 Km de comprimento, com encostas de difícil acesso que, naquela época, estavam cobertas por vegetação baixa (urze e tojo). Na metade Noroeste da serra existe uma área cercada por um muro com 3 metros de altura que inclui o Convento de Santa Cruz do Buçaco. Existiam quatro itinerários para atravessar a Serra do Buçaco: entre Carvalhal (a Este) e Casal (a Oeste) - o itinerário mais próximo do rio Mondego (ver mapa) - entre S. Paulo (a Este) e Palamases (a Oeste), entre Santo António do Cântaro (a Este) e Palheiros (a Oeste) e, mais perto do extremo Noroeste, passando junto à área murada do Convento do Buçaco, o itinerário principal, que liga Mortágua a Coimbra, passando por Moura (a Este). As encostas são íngremes e o terreno muito irregular, cortado por inúmeras ravinas.» http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_do_Bu%C3%A7aco
«CAPELA DE SANTO ANTÓNIO DO CÂNTARO Em 1215, D. Domingos Feirol declara em testamento ter instituído, com sua mulher, D. Belida, uma albergaria, com obrigação de ter três camas permanentes e, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, um cântaro cheio de água para os viandantes, que por ali cruzavam a estrada entre Coimbra e Viseu, saciarem a sua sede. Em 1226, a instituição da albergaria é confirmada por D. Bartolomeu Domingues, filho do casal. O edifício da Capela, hoje único vestígio da albergaria, data do séc. XVI, possui retábulo de talha dourada setecentista.»
6 comentários:
Por me parecer interessante, partilho convosco alguma informação sobre o lugar onde tirei esta fotografia: Santo António do Cântaro. Atualmente tem três ou quatro habitantes e duas casas recuperadas entre as ruínas de umas tantas outras e da pequena capela.
«No dia 21 de Setembro, quando já não havia dúvidas sobre o itinerário das forças invasoras, Wellington escolheu a serra do Buçaco para enfrentar as tropas francesas. A Serra do Buçaco é formada por uma linha de alturas contínua, com quase 15 Km de comprimento, com encostas de difícil acesso que, naquela época, estavam cobertas por vegetação baixa (urze e tojo). Na metade Noroeste da serra existe uma área cercada por um muro com 3 metros de altura que inclui o Convento de Santa Cruz do Buçaco. Existiam quatro itinerários para atravessar a Serra do Buçaco: entre Carvalhal (a Este) e Casal (a Oeste) - o itinerário mais próximo do rio Mondego (ver mapa) - entre S. Paulo (a Este) e Palamases (a Oeste), entre Santo António do Cântaro (a Este) e Palheiros (a Oeste) e, mais perto do extremo Noroeste, passando junto à área murada do Convento do Buçaco, o itinerário principal, que liga Mortágua a Coimbra, passando por Moura (a Este). As encostas são íngremes e o terreno muito irregular, cortado por inúmeras ravinas.» http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_do_Bu%C3%A7aco
«CAPELA DE SANTO ANTÓNIO DO CÂNTARO
Em 1215, D. Domingos Feirol declara em testamento ter instituído, com sua mulher, D. Belida, uma albergaria, com obrigação de ter três camas permanentes e, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, um cântaro cheio de água para os viandantes, que por ali cruzavam a estrada entre Coimbra e Viseu, saciarem a sua sede. Em 1226, a instituição da albergaria é confirmada por D. Bartolomeu Domingues, filho do casal.
O edifício da Capela, hoje único vestígio da albergaria, data do séc. XVI, possui retábulo de talha dourada setecentista.»
Que pena não haver dinheiro para renovar todo esse itenerário. A renovação começou tímida mas já deu esta bela foto.
Uma renovação muito sóbria e sólida. É pouco mas bom.
Obrigada pelas informações.
Agrades
Tanta coisa bela por este país fora a precisar de renovação. Obrigada, M., por nos contares esse pedaço da nossa História!
que linda historia e estória daqui a pouco sem geografia - só no mural airado da imaginação...
~
Obrigada, M., pela informação. A foto é muito bonita, a afirmar a resistência, a renovação do lugar e da sua história.
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