Afundamo-nos.
Afundamo-nos com a indiferença de alguns, com a ignorância de
muitos, com a aceitação que se guarda para as coisas do destino.
Afundamo-nos sem ondas, quase docemente…
Justine
6 comentários:
Anónimo
disse...
Uma síntese da bela morte do barco, em tranquilidade e silêncio, da linha de água até nunca
6 comentários:
Uma síntese da bela morte do barco,
em tranquilidade e silêncio, da linha de água até nunca
Rocha de Sousa
... num colo de mãe gigante, que nos embala suavemente.
NUNCA indiferentes, olhamos o barco à vela que inventamos e somos. Sempre.
(mas também me veio essa ideia... "é do tempo!" diziam os velhotes quando lhes doíam os ossos)
Navegar, navegar, ir ao fundo e voltar, como canta o Fausto. Havemos de conhecer outra maré.
Boas Festas, Justine.
Eu espero sempre pela boia quando me sento afundar.
... mas viremos à tona...
Enviar um comentário