Tão bonito este texto! E que verdades nele contidas: tantos podem ser os muros que nos vedaram o olhar sobre o mundo. A fotografia é bem explícita de como tanta coisa pode ser pura e simplesmente cortada sem que nos demos conta senão depois.
Para lá daquela curva num dia afoito, a menina atreveu-se. E teve todos os mares à frente. Era agora um muro pequeno, apenas a impedia de cair mas não de voar, vogar. Cresce-se. Tanto a frase como o muro soam como uma infantil queixa. Lindo A.
9 comentários:
Boa e perturbadora fotografia. A menina que ainda não cehgou lembra
a menina inocente que entra numa praça de Chirico, mortal de sombras.
Rocha de Sousa
Tão bonito este texto! E que verdades nele contidas: tantos podem ser os muros que nos vedaram o olhar sobre o mundo. A fotografia é bem explícita de como tanta coisa pode ser pura e simplesmente cortada sem que nos demos conta senão depois.
Muros e sinuosidades que tivemos de aprender a transpor, vencer. Ou não.
Tão implacáveis estes muros que nos separam do mundo.
Oh que triste! Mas tu, entretanto, derrubaste-o, verdade?
...até que descobriste um dia que o caminho entre eles desaguava nesse mesmo mar.
Há muros que nos põem à frente, propositadamente para nós os saltarmos. Espero que tenhas conseguido transpor esse que te impedia de ver o mar.
Para lá daquela curva num dia afoito, a menina atreveu-se. E teve todos os mares à frente. Era agora um muro pequeno, apenas a impedia de cair mas não de voar, vogar.
Cresce-se.
Tanto a frase como o muro soam como uma infantil queixa. Lindo A.
A menina e o mar. E os muros de permeio.
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