(…)
Viajar
não será o verbo apropriado para descrever este frenesim de nos
deslocarmos entre dois pontos no menor intervalo de tempo possível,
ignorando tudo quanto se encontre no caminho: planar
é
termo mais justo. Há um país uniforme de auto-estradas, feito de
largas pistas de asfalto, estações de serviço, portagens, nós de
acesso, que se sobrepõe, obliterando-o, a um país diferenciado de
terras, paisagens e gentes. Por isso é educativo, seja por
necessidade ou por opção, abandonar o suave tapete da auto-estrada
para rodar durante uns quilómetros por uma EN. (...)
A
Árvore de Natal do Senhor Ministro – Crónicas Arborescentes,
Paulo Ventura Araújo (texto e fotos), Edições Afrontamento, maio
de 2009
http://dias-com-arvores.blogspot.pt/
2 comentários:
Os teus companheiros de viagem... andam quilómetros de prazer. Tomam as estradas secundárias e várias,
do conhecimento vário!
Invariavelmente.
Por estes caminhos, olhar se me perde.
E qual deles o mais bonito!
Obrigada pela viagem.
Um abraço
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