quinta-feira, novembro 14, 2019

4. Licínia



Andei por aqui, por estas ruas que vão dar ao mar, em terra de barcos e marinheiros, de aventuras tantas em busca do pão. É Ferrol, na Galiza, bem ao norte desta península que partilhamos, irmãos na língua de Sophia, de Rosalía. 
Licínia

10 comentários:

Justine disse...

E que Rosalia tão bem soube cantar nos seus poemas!

Mónica disse...

Gosto das ruas que vão dar ao mar
Ruas que cheiram a sal, a barcos.
Ruas de homens e mulheres de muitas falas,
cantadas, onduladas de marés várias.
Em todo o mundo há ruas assim,
com o mar ao fundo,
a espreitar, a acenar,
vem comigo marear.
As ruas sorriem e coram,
mas não vão.
Ficam em terra
a acoitar as mulheres, os homens,
a escutar suas histórias de pasmar.

Um poema da Licínia que gostei muito e lembrei-me quando vi o mote fotografia/texto

M: pf podes apagar definitivamente os meus comentários, não tinha copiado bem o poema

M. disse...

E eu acrescento, para que a informação chegue a quem não sabe de onde foi retirado o poema:
Livro "Travessia" (pág. 12), Licínia Quitério, editora Poéticas Edições, Novembro de 2019.

Licínia Quitério disse...

Grata a ambas pela menção do poema.

mena maya disse...

Ah bem me psrecia que nunca tinha lido este teu tão belo poema, Licínia. Temos que combinar, como das outras vezs, para comprar o teu livro.

M. disse...

A beleza das palavras que nos tranquiliza os dias.

Anónimo disse...

Faz-me lembrar a Rua do Alecrim, em Lisboa. Também anda à procura do mar.
Luisa

bettips disse...

Gosto destas ruas com sentido de mar ou ria ou rio.
Gosto das falas que irei ler, com o espanto na maestria dos poetas, palavras em cadência, dores e alegrias pinceladas.
B

Licínia Quitério disse...

Mena,
Confirma a morada por mail e o livro voará.

mena maya disse...

Combinado, Licínia, obrigada! Beijo