quinta-feira, novembro 21, 2019

11. Zambujal

Os discos da grafonola eram grandes. De massa, de goma-laca (qual vinil?!... só lá para os recentes passados anos 50!). Eram compactos sem serem CDs. Pesados e negros. De 78 rotações. E partiam-se. 
As agulhas que os faziam cantar e contar eram de curta duração. Tinham de ser substituídas em períodos curtos. Havia caixas apropriadas.
Tanto dançámos ao som que da campânula jorrava. Roufenho, por vezes engasgado. Mas nós sabíamos a música de cor… só era precisa uma ajudinha. Embora fossemos, a correr, dar à manivela em socorro do aparelho, hoje belo como objecto de decoração.
E ouvíamos que “a escola era risonha e franca”, o João Villaret e outros ainda não Mários Viegas!...
Quantas palavras de saudade me trouxe o olhar.
Zambujal

2 comentários:

Justine disse...

E não é que também me lembro desses tempos?

Mónica disse...

lembro-me de cantar "a nossa escola risonha e linda".. estarei a confundir?