Definitivamente, há demasiados acontecimentos de más recordações que não podemos, nem conseguimos, fotografar. Escolhi o passível de ser mostrado, para mim bem desagradável, e que me chocou muito. A árvore, um ácer pujante, existia alegremente no canto do prédio, e era nossa conhecida desde 1974. Vi da janela o aparato abaixo, desci para falar com os “homens da Câmara”, escrevi para a dita, a reclamar, a perguntar, a protestar. O prédio de gaveto tem 5 andares e vários habitantes que tentei contactar. Zero, de interesse, de explicação, de justificação. Mas é claro que o progresso dá para tudo, bom e mau. E até há o caso de ligarmos para qualquer serviço e termos de aturar com vozes de outro mundo, até encontrarmos (se) um ser humano a responder.
Bettips
7 comentários:
Que pena! Seria poda? Ou foi mesmo deitar abaixo? Prima 1 para poda e prima 2 para abate..
Será que lhes tirava a luz? Estranho nenhum dos vizinhos estar interessado em saber porquê.
Estranha poda sem explicações
Luisa
É verdade, faz-nos doer o coração ver árvores a serem decepadas...
Foi mesmo algum maníaco, a árvore estava bem viva e saudável. Lugares para carros e cimento, odeio esta solidão dos prédios em que cada um se coze em si.
Sim, um episódio triste. E principalmente para ti que adoras as árvores deve ter sido pungente e irracional este assassinato que não conseguiste fosse evitado.
E não voltou a rebentar? É uma pena o corte de algumas árvores, sem explicação aparente.
Teresa
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