Desculpa-me a ignorância, mas este aparelho compensa que disfunção/limitação, que eu não o estou a conseguir identificar? Fico grata-grata p'la resposta! :-)
Ah!... Parecia-me, à conta daquela pecinha acastanhada, porque já vi alguns (tenho na família quem use), e a forma e o material levavam-me a crê-lo, mas depois o resto da composição (a parte amarela e não só), até pela dimensão, fizeram-me duvidar.
Bigada, Crejinha e Bettips! :-)
Agora sim: bom valor simbólico nesta foto, Mem!!! :-)))
Conheço bem este objecto pois tive várias pessoas na família que padeciam de surdez. Boa ideia para ilustrar uma das várias limitações físicas possíveis.
Li, no comentário que deixaste à foto da Luísa, o que disseste sobre o o implante coclear, e queria dizer que entendo quando dizes que varia imenso. Numa disciplina de seminário sobre handicaps físicos e sensoriais, tive a oportunidade de conhecer uma pessoa que preferiu voltar a deixar de ouvir (perceberás porquê melhor que outros), bem como algumas a quem foi banido o direito de se assumir e afirmar enquanto pessoa surda, tendo-lhe sido exigido falar como os ouvintes (com imensa tortura emocional a acompanhar esse ensinamento-castigo de antigamente), ao invés de lhes ter sido permitido desenvolver as suas potencialidades plenas. Enfim, o tema é lato, mas apeteceu-me deixar a referência.
Li o teu comentário e peço desculpa pela inexatidão. Eu própria tenha uma redução de audição numa percentagem que ainda não me incomoda por demais,embora por vezes as pessoas se queixem que falo mto alto e eu nem dou por isso, contudo, quando tenho um ataque de sinusite que me tape os ouvidos apercebo-me que fico a ouvir pior pois tenho de aumentar o volume do som 3 a 4 pontos para ouvir. Em criança tive tantas otites que o meu timpano esquerdo ficou destruído. Mas por enquanto ainda consigo coexistir com esta mazela "sensorial" sem grandes problemas. Tenho é uma tia de 91 anos que já não ouve nada, embora nem óculos ainda use, e que não quer usar aparelho, é teimosa!!!! que chegou ao ponto de ser quase impossível comunicar com ela pois só se ouve a si própria e desistiu de tentar ouvir os outros. Bjs TD
Minha querida, a fotografia está espectacular!! De facto, a nossa surdez é limitada... vivemos dentro do limite... Só tu te lembraste disto! Eu tento não pensar nisto, tento ignorar o limite, embora todos os dias seja limitada... Um grande abraço cheio de admiração!
13 comentários:
Minha querida, só quem não sente não sabe! É assim, o enorme limite. Beijinho
De novo a admirável vontade de ultrapassar os limites.
Desculpa-me a ignorância, mas este aparelho compensa que disfunção/limitação, que eu não o estou a conseguir identificar? Fico grata-grata p'la resposta! :-)
É um aparelho auditivo apc. Ilustra limitações sentidas na carne...
Felizmente já há muitas formas de se ultrapassarem certos limites.
...acrescento: para um nível de surdez elevado.
Ah!... Parecia-me, à conta daquela pecinha acastanhada, porque já vi alguns (tenho na família quem use), e a forma e o material levavam-me a crê-lo, mas depois o resto da composição (a parte amarela e não só), até pela dimensão, fizeram-me duvidar.
Bigada, Crejinha e Bettips! :-)
Agora sim: bom valor simbólico nesta foto, Mem!!! :-)))
Conheço bem este objecto pois tive várias pessoas na família que padeciam de surdez. Boa ideia para ilustrar uma das várias limitações físicas possíveis.
Grande sensibilidade da tua parte nesta fotografia.
Ainda bem que estão cá vocês para me explicarem aquilo que eu tambem desconhecia.
Lindo... tocou-me, cá dentro, hoje mais do que antes.
Por ti, sim, por ti que sei que sorris ao ler este meu comentário... mas sim, por ti, tocou-me hoje esta fotografia mais do que antes me tocaria.
Isabel
Memorex:
Li, no comentário que deixaste à foto da Luísa, o que disseste sobre o o implante coclear, e queria dizer que entendo quando dizes que varia imenso. Numa disciplina de seminário sobre handicaps físicos e sensoriais, tive a oportunidade de conhecer uma pessoa que preferiu voltar a deixar de ouvir (perceberás porquê melhor que outros), bem como algumas a quem foi banido o direito de se assumir e afirmar enquanto pessoa surda, tendo-lhe sido exigido falar como os ouvintes (com imensa tortura emocional a acompanhar esse ensinamento-castigo de antigamente), ao invés de lhes ter sido permitido desenvolver as suas potencialidades plenas. Enfim, o tema é lato, mas apeteceu-me deixar a referência.
See ya***! ;-)
Li o teu comentário e peço desculpa pela inexatidão. Eu própria tenha uma redução de audição numa percentagem que ainda não me incomoda por demais,embora por vezes as pessoas se queixem que falo mto alto e eu nem dou por isso, contudo, quando tenho um ataque de sinusite que me tape os ouvidos apercebo-me que fico a ouvir pior pois tenho de aumentar o volume do som 3 a 4 pontos para ouvir. Em criança tive tantas otites que o meu timpano esquerdo ficou destruído. Mas por enquanto ainda consigo coexistir com esta mazela "sensorial" sem grandes problemas. Tenho é uma tia de 91 anos que já não ouve nada, embora nem óculos ainda use, e que não quer usar aparelho, é teimosa!!!! que chegou ao ponto de ser quase impossível comunicar com ela pois só se ouve a si própria e desistiu de tentar ouvir os outros.
Bjs
TD
Quanto podemos aprender convosco, a vossa coragem e persistência, nós que não limitados fisicamente,
nos deixamos por vezes desanimar por coisa pouca!
Minha querida, a fotografia está espectacular!! De facto, a nossa surdez é limitada... vivemos dentro do limite... Só tu te lembraste disto! Eu tento não pensar nisto, tento ignorar o limite, embora todos os dias seja limitada...
Um grande abraço cheio de admiração!
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