Um lugar de reflexão e de convívio
Em liberdade!A foto está muito gira
Esta foto foi tirada durante 1 passeio ao Gerês, perto da Portelado Homem.
Os nossos queridos cavalos selvagens do Gerês! A foto está lindíssima, pelas cores e montes que sempre me fazem sonhar.
o teu coment.saiu ao mesmo tempo que o meu, e agora... o vi!
Aqui fica o poema que a Mac me enviou:«Fica aqui um poema de Paul Éluard, traduzido por Carlos Drummond de Andrade, sobre a Liberdade» Nos meus cadernos de escolaNesta carteira nas árvoresNas areias e na neveEscrevo teu nomeEm toda página lidaEm toda página brancaPedra sangue papel cinzaEscrevo teu nomeNas imagens redouradasNa armadura dos guerreirosE na coroa dos reisEscrevo teu nomeNa selva e no desertoNos ninhos e nas giestasNo céu da minha infânciaEscrevo teu nomeNas maravilhas das noitesNo pão branco da alvoradaNas estações enlaçadasEscrevo teu nomeNos meus farrapos de azulNo tanque sol que mofouNo lago lua vivendoEscrevo teu nomeNas campinas do horizonteNas asas dos passarinhosE no moinho das sombrasEscrevo teu nomeEm cada sopro de auroraNa água do mar nos naviosNa serrania dementeEscrevo teu nomeAté na espuma das nuvensNo suor das tempestadesNa chuva insípida e espessaEscrevo teu nomeNas formas resplandecentesNos sinos das sete coresE na física verdadeEscrevo teu nomeNas veredas acordadasE nos caminhos abertosNas praças que regurgitamEscrevo teu nomeNa lâmpada que se acendeNa lâmpada que se apagaEm minhas casas reunidasEscrevo teu nomeNo fruto partido em doisde meu espelho e meu quartoNa cama concha vaziaEscrevo teu nomeEm meu cão guloso e meigoEm suas orelhas fitasEm sua pata canhestraEscrevo teu nomeNo trampolim desta portaNos objectos familiaresNa língua do fogo puroEscrevo teu nomeEm toda carne possuídaNa fronte de meus amigosEm cada mão que se estendeEscrevo teu nomeNa vidraça das surpresasNos lábios que estão atentosBem acima do silêncioEscrevo teu nomeEm meus refúgios destruídosEm meus faróis desabadosNas paredes do meu tédioEscrevo teu nomeNa ausência sem mais desejosNa solidão despojadaE nas escadas da morteEscrevo teu nomeNa saúde recobradaNo perigo dissipadoNa esperança sem memóriasEscrevo teu nomeE ao poder de uma palavraRecomeço minha vidaNasci pra te conhecerE te chamarLiberdade
A fotografia está linda. Não tive a mesma sorte porque por lá já andei, mas não os vi...Estes, por enquanto, gozam de LIBERDADE total
Cavalgam em liberdade... Lindo!
A liberdade em estado puro, sem ter sido ainda "domesticada"A fotografia está muito bonitaTeresa Silva
Belos cavalos selvagens e livres...LindoRB
Se os cavalos pudessem cavalgar na Word Wide Web, ficariam orgulhosos pelo facto de os considerarmos símbolos da liberdade...Este também é lindo!
Isto sim é liberdade!
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11 comentários:
Em liberdade!
A foto está muito gira
Esta foto foi tirada durante 1 passeio ao Gerês, perto da Portelado Homem.
Os nossos queridos cavalos selvagens do Gerês! A foto está lindíssima, pelas cores e montes que sempre me fazem sonhar.
o teu coment.saiu ao mesmo tempo que o meu, e agora... o vi!
Aqui fica o poema que a Mac me enviou:
«Fica aqui um poema de Paul Éluard, traduzido por Carlos Drummond de Andrade, sobre a Liberdade»
Nos meus cadernos de escola
Nesta carteira nas árvores
Nas areias e na neve
Escrevo teu nome
Em toda página lida
Em toda página branca
Pedra sangue papel cinza
Escrevo teu nome
Nas imagens redouradas
Na armadura dos guerreiros
E na coroa dos reis
Escrevo teu nome
Na selva e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
No céu da minha infância
Escrevo teu nome
Nas maravilhas das noites
No pão branco da alvorada
Nas estações enlaçadas
Escrevo teu nome
Nos meus farrapos de azul
No tanque sol que mofou
No lago lua vivendo
Escrevo teu nome
Nas campinas do horizonte
Nas asas dos passarinhos
E no moinho das sombras
Escrevo teu nome
Em cada sopro de aurora
Na água do mar nos navios
Na serrania demente
Escrevo teu nome
Até na espuma das nuvens
No suor das tempestades
Na chuva insípida e espessa
Escrevo teu nome
Nas formas resplandecentes
Nos sinos das sete cores
E na física verdade
Escrevo teu nome
Nas veredas acordadas
E nos caminhos abertos
Nas praças que regurgitam
Escrevo teu nome
Na lâmpada que se acende
Na lâmpada que se apaga
Em minhas casas reunidas
Escrevo teu nome
No fruto partido em dois
de meu espelho e meu quarto
Na cama concha vazia
Escrevo teu nome
Em meu cão guloso e meigo
Em suas orelhas fitas
Em sua pata canhestra
Escrevo teu nome
No trampolim desta porta
Nos objectos familiares
Na língua do fogo puro
Escrevo teu nome
Em toda carne possuída
Na fronte de meus amigos
Em cada mão que se estende
Escrevo teu nome
Na vidraça das surpresas
Nos lábios que estão atentos
Bem acima do silêncio
Escrevo teu nome
Em meus refúgios destruídos
Em meus faróis desabados
Nas paredes do meu tédio
Escrevo teu nome
Na ausência sem mais desejos
Na solidão despojada
E nas escadas da morte
Escrevo teu nome
Na saúde recobrada
No perigo dissipado
Na esperança sem memórias
Escrevo teu nome
E ao poder de uma palavra
Recomeço minha vida
Nasci pra te conhecer
E te chamar
Liberdade
A fotografia está linda. Não tive a mesma sorte porque por lá já andei, mas não os vi...
Estes, por enquanto, gozam de LIBERDADE total
Cavalgam em liberdade... Lindo!
A liberdade em estado puro, sem ter sido ainda "domesticada"
A fotografia está muito bonita
Teresa Silva
Belos cavalos selvagens e livres...
Lindo
RB
Se os cavalos pudessem cavalgar na Word Wide Web, ficariam orgulhosos pelo facto de os considerarmos símbolos da liberdade...
Este também é lindo!
Isto sim é liberdade!
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