«…Car les mots pansent: eux par quoi s’élabore la pensée − on disait autrefois le pensement − prennent soin aussi de nos blessures. Je parle ici de la langue écrite: pour qu’une langue soit apaisante, en effet, il faut qu’elle ait le temps de penser…»
«… Les mots sont faits de notre vie qui sédimente. L’écriture et la lecture forment ce travail d’archéologie de la langue qui, par le maniement amoureux des mots, ressuscite à la fois leur histoire et la nôtre…»
Quelques-uns, Camille Laurens, P.O.L. éditeur, 1999
2 comentários:
Um dia disse que os livros são o meu forro. As palavras são mantidas, amorosamente, no suspenso frágil da voz ou do silêncio. E quando as acho, são como as pedras da arqueologia. Sinto-o a propósito deste texto e descobri-o, em palavras, agora. Palavras que, de outros lugares, farão outra história. Bj
Não conheço este autor, mas vou conhecer,despertou-me muito interesse
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