Os meninos pendurados, o guarda-freio a correr com eles - alguns caíam... o tempo de pé descalço ou de socos. O cinzento desse tempo, dessas esquinas. Uma bela composição, onde não falta um aceno de panejamento colorido (mesa de amigos, mesa de Mounty...).
- Não resisto a lembrar que "no meu tempo" eh eh eh, a linha Palácio, acabava ali adiante, no... Palácio de Cristal. O que eu adorava ver a mudança dos assentos de palhinha, dos fios e das roldanas, do homem de castanho a passar da frente para as traseiras... e num repente, andava-se ao contrário!!!
O livro, em que "tropecei", é belíssimo. "À Gageiro"... e desviou-me da Barca do Inferno para que o poema do David Mourão-Ferreira me convidava. Obrigado pelos comentários.
6 comentários:
Boas recordações mas muita incomodidade quando ainda não havia autocarros.
A tua composição honra o Gageiro!
Ainda me lembro destas imagens de gente por todo o lado, dentro e fora do eléctrico.
Teresa Silva
Os meninos pendurados, o guarda-freio a correr com eles - alguns caíam... o tempo de pé descalço ou de socos. O cinzento desse tempo, dessas esquinas.
Uma bela composição, onde não falta um aceno de panejamento colorido
(mesa de amigos, mesa de Mounty...).
- Não resisto a lembrar que "no meu tempo" eh eh eh, a linha Palácio, acabava ali adiante, no... Palácio de Cristal. O que eu adorava ver a mudança dos assentos de palhinha, dos fios e das roldanas, do homem de castanho a passar da frente para as traseiras... e num repente, andava-se ao contrário!!!
Memória de um tempo que em parte também foi meu. Tão bonita esta composição, e tão bonito deve ser este livro!
O livro, em que "tropecei", é belíssimo. "À Gageiro"... e desviou-me da Barca do Inferno para que o poema do David Mourão-Ferreira me convidava.
Obrigado pelos comentários.
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