quinta-feira, dezembro 13, 2012

10. ~pi



Que dizer dos espelhos, se a sua forma, se o seu reflexo, não passa da presa adivinhada nos olhos que ao ver-se se vêem? 
Que dizer da fonte de luz que ali permanece, intacta, mas daqui não vemos - não podemos ver?

 ~pi

8 comentários:

~pi disse...

( essa sou eu mesma em vias de cair no poço armadilhado dos espelhos ((








~

bettips disse...

Não me parece uma queda mas uma subida para um alto, de luz~~
Lúcida perante o poço!

Rocha de Sousa disse...

É o ver no real e o ver na superfície que reflecte. Não sendo o texto uma boa abordagem, esta
curiosa fotografia tem vários estratos de pesquisa.

Luisa disse...

Dá que pensar

M. disse...

Assim somos, seres quebrados pelas imagens que os espelhos nos mostram e que tantas vezes são a imagem simbólica do que sentimos, ou fomos levados a sentir, naquele momento em que nos olhámos.

Zambujal disse...

Quem a presa? A que os olhos adivinham?, ou nós apanhados pelo outro do outro lado.
Lúcidas reflexões (não as minhas, que são o que a cepa dá...)

Licínia Quitério disse...

Tentação, precipício. Ocorrem-me estas palavras ao mirar o que miraste. A virtualidade intrigante, muito evidente na foto.

Justine disse...

Que dizer desta "aranha", onde nós nos deixamos prender tantas vezes?