14. Zé-Viajante
Que dizer dos espelhos, não este que nem me reflecte? Mas aquele, diário, onde não me reconheço, onde vejo alguém que não sou eu, que não quer ser aquilo, que quer mudar, assumir o Risco? Que dizer desse espelho que vai lá ficar mesmo que eu deixe de o ver? Que dizer dos espelhos que nos mostram aquilo que não somos, mas apenas o que os olhos, ensonados, nos transmitem? Que dizer dos espelhos...?
Zé-Viajante
8 comentários:
agora sim, agora não: ondulações são os espelhos! :-)
~
Enganam-nos, os espelhos. Distorcem-nos a juventude espelhada da alma!
Muito bonita a foto!
Belíssima fotografia. Escorreita
fala sobre a realidade, sobre a am-
buiguidade dos reflexos, água-espelho e por baixo dela. Lages
vistas à trabsparência como seem
reflexo
Às vezes penso que é melhor não nos olharmos ao espelho. O que pensamos sobre nós é o que interessa e não essa imagem distorcida que o espelho nos oferece. Olhemos antes estes magníficos reflexos da tua foto.
Pois eu acho que os espelhos nos transmitem a parte exterior do que somos, não podemos é deixar-nos influenciar por ela, se nos desagrada, a mais importante está dentro de nós.
Somos postos à prova quotidianamente. Coragem...
Nós e a nossa imagem que por vezes não coincidem, não têm o mesmo tempo, o mesmo modo. Mais fiéis os espelhos em que não nos miramos. Bonita foto, Zé!
Esquece os espelhos, Viajante, e olha-te apenas no reflexo da memória! Aí, permanecemos nós...
Enviar um comentário