quinta-feira, dezembro 20, 2012

14. Zé-Viajante

Alguém reparou nos sinais? Alguém sentiu a depressão a chegar? Alguém lhe deu uma palavra amiga? Alguém a ajudou a "não saltar"? Pelos vistos não. E a barcaça, já sem forças, decidiu desistir.
Mas, e a Esperança existe, ainda não afundou de vez. Talvez seja a altura de lhe darem uma mão.
Zé-Viajante

6 comentários:

mena maya disse...

Presumo que sim Zé, que ela tenha pedido ajuda, pois alguém lhe deu as 4 bóias que a mantêm à superfície!

É sempre bom tentar ver o copo meio cheio, em vez de maio vazio.

Um abraço e que neste Natal não falte Amor e Paz!

Justine disse...

Ainda há tempo - se lhe dermos a mão!

bettips disse...

Alguém lhe dará a mão, sim.
O nosso imaginário.
Ou duas patas de ave, pousada no que resta e atenta ao peixe fugidio.
Nasce assim a esperança, de alimento e alma.
O tal "nosso imaginário", da mão que se estende ou da asa que se alça.

Licínia Quitério disse...

E se pensarmos nos outros que se encontram à beira de afundar, talvez mais do que nós, bem pode ser que consigamos mais facilmente manter-nos à tona, de mãos dadas, firmes.
Boas Festas, Zé.

Luisa disse...

Acredito que alguém a possa salvar. De qualquer modo fica este instante de beleza que a Mena nos proporcionou.

do Zambujal disse...

... só com muitas mãos...