Olho
e vejo-o: insubmisso, in-submerso, íntimo. E que me fala na vontade
de largar margens.
Amarras.
Já foi barco e não o é mais: contudo flutua, todo-azul, com a lembrança das lonjuras.
Amarras.
Já foi barco e não o é mais: contudo flutua, todo-azul, com a lembrança das lonjuras.
Bettips
6 comentários:
Muito bom, este texto.Essa ideia da
vontade de largar as margens. Todos estamos ancorados, o barco está ancorado na sua linha de morte.
Rocha de Sousa
O sonho ainda pulsa, nada se perde, tudo se transforma!
Também o vi assim!
E, flutuando, vivo, pode ser que ainda corte amarras...
São assim os barcos que bebem o azul e nos dão, até ao fim, novas do longe.
Boas Festas, Bettips.
Só gostava é que ele ficasse assim em repouso para sempre.
já foi barco, já cortou o azul do mar, já não navega, jã não. Agora repousa. Espera.
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