Os
muros separam, bem sei.
Roubam
a libertade a muitos, dão a tantos outros a ilusão de segurança.
Também
se derrubam, como tive o privilégio de testemunhar em novembro de
1989 em Berlim.
Ou
podem ser simplesmente belos e mágicos como este.
Sobe o
pano, desce o pano, imagino...
Mena
10 comentários:
Fabuloso ensaio sobre o juro que
podemos despintar. Suna o pano, com
efeito.
Rocha de Sousa
Interessante esta referência que a Mena faz ao pano que sobe e desce. Não serão as mais das vezes os muros construídos nada mais do que artifícios usados neste teatro da Vida que é também uma fantasia a que as pessoas se agarram para fugirem da sua realidade? Tantas vezes os outros são bodes expiatórios das nossas próprias incoerências e dos muros que construímos à volta delas como refúgio de nós próprios.
Um muro magico! Que bom, como precisamos de magia, de imaginação, de sorriso...
Como seria mais fácil se os muros fossem de subir, de descer, como o pano do teatro das sociedades humanas. Que original ideia e foto, Mena.
Belos estes muros que tão facilmente se podem desfazer.
Um muro de brincar! Vamos lá subir o pano, Mena:))))))
Será o pano que se fecha e abre à boca do palco um muro? E, ao abrir-se, separa ou une dois mundos? O dos actores e os dos espectadores. Mas serão eles diferentes. E onde está a vida e qual é a sua representação...
Perdão, já ia embalar pelo Brecht.
Um muro de pedra aveludada, no Jardim da Paz,paraíso dos Buddhas.
Linda cor para um muro. Transmite-nos alegria.
Sobe um pano imaginário e dançam dançarinas. Nunca será um muro, dos feios e intransponíveis!
Belo efeito, Mena, belo desfazer em surpresa os tantos muros-feitos.
Por outro lado, as duas cores fizeram-me lembrar "a ditosa Pátria" que tão amarfanhada anda.
Traz um melro saltitante, traz uma flor amarela, Mena!
Enviar um comentário