I
Indo eu indo eu, a caminho de Vizeu… trauteava minha Mãe comigo nos joelhos; e eu concluía, feliz: encontrei o meu amor… ai Jesus que lá vou eu! Eis as mais antigas lembranças que retenho; e também eu a pedir a minha Mãe que cantasse, e ela entoava: moro à beira do maar/ moro mesmo à beiriiinha/da janela do meu quaarto/ vejo saltaar a sardinha!
À medida que os anos avançam, é bem verdade que nos sobra tempo para recordar o que tivemos de bom na infância, o que nos deu sustento e adubou a nossa vida para arrostar com os desenganos, as perdas, as tristezas e até a angústia perante a impotência de fazer parar a bola de neve em que nos despenhamos!
Jawaa
5 comentários:
Assim... como dizes e recordas, as canções felizes que nos saltam o escuro da memória
As recordações são as nossas raízes...
A importância das recordações nas nossas vidas.
sempre bom voltar à criança feliz que fomos.
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