quarta-feira, janeiro 08, 2025

2. Bettips


 

Esta máquina Kodak tem muitas décadas. Comprada em plena Guerra Colonial, na Guiné, Cambaju, fronteira com o Senegal, em 1965. Foi a primeira máquina que se teve e que registou alguns aspectos desse período negro que se alongou até ao 25 de Abril 1974. Com ela nos divertimos depois, com as fotografias a preto e branco, do nosso tempo variado: bem haja! Tem honras de vitrine cá em casa, e até é bonita, com os seus cromados e estojo em pele. O pano bordado atrás, no lugar onde a pousei para tirar a fotografia, também tem “muitos anos”.

Bettips

6 comentários:

Mónica disse...

O que mais gosto é da mensagem de alegria e felicidade de um objeto que passou de testemunha de maus momentos para bons momentos. A máquina está impecável, o estojo era um adereço que se deixou de usar mas dava-lhe um certo ar e estima. Para todas as minhas máquinas (já digitais) sempre comprei um estojo.

Margarida disse...

Adoro máquinas de fotografar antigas. Tenho uma com (não sei) mais de 50 anos, seguramente. Roleyflex, clássica, estojo em cabedal castanho, mira-se por cima, na vertical, linda e estimada e muito usada sempre pelo meu pai. Das melhores fotos que já vi

Anónimo disse...

Também tenho muitas máquinas com história mas não tão interessante como essa
Luisa

Anónimo disse...

Depois de tantas "voltas" ainda mantém um bom aspecto. E funciona? Podias experimentar se ainda venderem rolos para ela .
Teresa

Justine disse...

A tua relíquia lindíssima é igual a uma Kodak que pertenceu ao meu pai e que eu utilizei com frequência, devido aos bons resultados que se conseguiam. Hoje está guardada mas não esquecida. ..

M. disse...

Muito bonita com o estojo. Bonito também o enquadramento que fazes com as palavras. E a Mónica tem razão na observação que faz: « O que mais gosto é da mensagem de alegria e felicidade de um objeto que passou de testemunha de maus momentos para bons momentos.»