Esta máquina Kodak tem muitas décadas. Comprada em plena Guerra Colonial, na Guiné, Cambaju, fronteira com o Senegal, em 1965. Foi a primeira máquina que se teve e que registou alguns aspectos desse período negro que se alongou até ao 25 de Abril 1974. Com ela nos divertimos depois, com as fotografias a preto e branco, do nosso tempo variado: bem haja! Tem honras de vitrine cá em casa, e até é bonita, com os seus cromados e estojo em pele. O pano bordado atrás, no lugar onde a pousei para tirar a fotografia, também tem “muitos anos”.
Bettips
3 comentários:
O que mais gosto é da mensagem de alegria e felicidade de um objeto que passou de testemunha de maus momentos para bons momentos. A máquina está impecável, o estojo era um adereço que se deixou de usar mas dava-lhe um certo ar e estima. Para todas as minhas máquinas (já digitais) sempre comprei um estojo.
Adoro máquinas de fotografar antigas. Tenho uma com (não sei) mais de 50 anos, seguramente. Roleyflex, clássica, estojo em cabedal castanho, mira-se por cima, na vertical, linda e estimada e muito usada sempre pelo meu pai. Das melhores fotos que já vi
Também tenho muitas máquinas com história mas não tão interessante como essa
Luisa
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