"...Eu nem sequer sou poeta: vejo. Se o que escrevo tem valor, não sou eu que o tenho: O valor está ali, nos meus versos. Tudo isso é absolutamente independente da minha vontade". Alberto Caeiro - A espantosa realidade das coisas (7-11-1915)
Talvez que a fonte de poesia seja o tempo... Uma espécie de brisa que sopra sobre a nossa alma e com ela se enrola em subtis explorações, descobertas e cansaços...
O tempo é assim: doce como este mel que escorre da tua boca, quando nela procuro as palavras que esconde; e amargo como a penumbra que te envolve, numa celebração de cinza.
(Excerto de "Um Rosto", Nuno Júdice, Março 2007).
... Mas talvez não seja. Talvez sejam as questões, apenas... A busca sentimental de sentido e a revolta na sua ausência, que desassossega e pede, rindo, gritando ou chorando. E questionando: - "Onde mora a poesia?"... - E quem é ela, afinal?
9 comentários:
Ninguém sabe onde está a fonte da poesia. Esta é e será sempre uma pergunta difícil de responder.
Esta é uma questão química, sem dúvida. Mas a Poesia é um suor da alma, uma lágrima do espírito, um grito do sangue.
na pp vida k tmb não compreendemos? Talvez?
Mas uma bela ?
Bjs
Luz e paz em teu caminhar
Não é a poesia um estado de alma?
"...Eu nem sequer sou poeta: vejo.
Se o que escrevo tem valor, não sou eu que o tenho:
O valor está ali, nos meus versos.
Tudo isso é absolutamente independente da minha vontade".
Alberto Caeiro - A espantosa realidade das coisas (7-11-1915)
O poema é de Gedeão.
Como saber, se ela sai directamente da alma?
uma questão de poesia e ainda por cima de um poeta que mto admiro.
Talvez que a fonte de poesia seja o tempo... Uma espécie de brisa que sopra sobre a nossa alma e com ela se enrola em subtis explorações, descobertas e cansaços...
O tempo é assim: doce como este mel que escorre da tua boca, quando nela procuro as palavras que esconde; e amargo como a penumbra que te envolve, numa celebração de cinza.
(Excerto de "Um Rosto", Nuno Júdice, Março 2007).
... Mas talvez não seja. Talvez sejam as questões, apenas... A busca sentimental de sentido e a revolta na sua ausência, que desassossega e pede, rindo, gritando ou chorando. E questionando:
- "Onde mora a poesia?"...
- E quem é ela, afinal?
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