Passavam por ela e momentaneamente abrigavam-na ora de chuva copiosa, ora de Sol tórrido, ora tão só do vento, mas sempre com distinção e cortesia.
Eram de todas as cores e feitios!
Em comum tinham apenas a haste que terminava em U, onde habitualmente se põe a mão.
Ela reconhecida, sorria e agradecia a bondade e a filantrópica atitude.
Até que apareceu um enorme, tipo de jogador de golfe ou porteiro de hotel.
Exagerado como é no tamanho, também o era na prestação solícita de ajuda na defesa dela contra os elementos.
Sem que ela desse a entender o desagrado, acelerou o passo, apanhou o 767 e foi parar ao Campo dos Mártires da Pátria, onde entre a chuva diluviana, o sol raiava em todo o seu esplendor e o vento lhe levantava a saia que teimava em não subir!
Quando ela pelas 7 da manhã acordou, riu-se a bandeiras, aliás, a chapéus-de-chuva despregados!
E foi rapidamente mastigar um café e beber umas bolachas!"
11 comentários:
Dias de vento podem originar apontamentos, rápidos e sóbrios... em ameno duelo com a caneta.
Pela partilha entre todos os elementos fotografados...
A saia não subiu, e a escrita elevou-se na espera! :-)
Também numero as páginas exactamente ali e daquela forma!
Gostei do tom. Aliás, dos tons! :-)
este ainda não morreu da doença, está fresco que nem uma alface só não está lá para trabalhar!!
Fumar mata, mas escrever com uma caligrafia assim, penso que melhora a qualidade de vida.
Gosto da foto e, principalmente, do pormenor de riscar as frases que não soam tão bem dp de terem sido lidas. O corrector não tem aqui entrada...
MCX
Muito clássica!
Muito bela!
Tivemos uma ideia semelhante. Muito bonita esta foto e o contraste entre o branco do papel e os vários tons de cinzento
Teresa Silva
Gostei muito
o texto completo:
"Guarda-chuvas!
Passavam por ela e momentaneamente abrigavam-na ora de chuva copiosa, ora de Sol tórrido, ora tão só do vento, mas sempre com distinção e cortesia.
Eram de todas as cores e feitios!
Em comum tinham apenas a haste que terminava em U, onde habitualmente se põe a mão.
Ela reconhecida, sorria e agradecia a bondade e a filantrópica atitude.
Até que apareceu um enorme, tipo de jogador de golfe ou porteiro de hotel.
Exagerado como é no tamanho, também o era na prestação solícita de ajuda na defesa dela contra os elementos.
Sem que ela desse a entender o desagrado, acelerou o passo, apanhou o 767 e foi parar ao Campo dos Mártires da Pátria, onde entre a chuva diluviana, o sol raiava em todo o seu esplendor e o vento lhe levantava a saia que teimava em não subir!
Quando ela pelas 7 da manhã acordou, riu-se a bandeiras, aliás, a chapéus-de-chuva despregados!
E foi rapidamente mastigar um café e beber umas bolachas!"
Sonho bem engendrado e divertido, Carlos! O pormenor da saia distraiu-nos... Abç
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