Foram rapazes e raparigas que teriam entre os onze e os dezoito anos, os mais novos ainda mal saídos da infância, os mais velhos já namoriscando, ensaiando caminhos de gente crescida. Um modesto colégio de província os juntou para a aprendizagem de saberes que haviam de os acompanhar vida fora. Aprenderam a olhar-se como iguais e diferentes, brincaram e brigaram e foram crescendo, no seu tempo rico de experiências, ansiosos sempre por crescerem mais e mais depressa.
Ficou a foto onde me revejo e com dificuldade reconheço muitos daqueles rostos de que me fui perdendo, que me foram esquecendo, tantos os anos entretanto somados. A Juventude passa, se passa, e hoje a ela nos referimos com saudade, compondo cenários de um tempo a que chamamos felizes, embora de sobressaltos, de interrogações para as quais ainda não encontramos respostas.
Licínia
7 comentários:
Ficam as memórias de sonhos realizados, fica a nostalgia de amigos perdidos, fica a saudade...
boa fotografia, grande fotografo.
Sem dúvida uma tarefa muito interessante.
A pouco e pouco vou esquecendo esses grupos a que pertenci.
Luisa
Por acaso nunca me achei feliz em juventude, tinha demasiadas limitações. Imagino que um grupo assim grande seria muito gratificante pela diversidade de aprendizagem.
Grande grupo que a escola tinha. Muito gira a foto.
Teresa
Boas memórias desse tempo tão especial.
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