quarta-feira, outubro 18, 2023

11. Zé Viajante


 

Falta a foto de um barco a remos, utilizado na travessia do rio (concelhos de Pedrógão Grande e Pampilhosa da Serra), anos 70 do século passado. Nos Pesos Fundeiros, no final da descida, com "armas e bagagens" e a criançada ao colo, gritava-se ao Jaime: "Oh, barqueiro". Tinha o seu poiso do lado de lá. Depois, a espera pela vinda dele, o carregamento do barco, a passagem para o lado contrário, antes da subida para a aldeia. A alternativa, a ida de carro até à casa grande, era percorrer mais de 100 km, depois de passar na Pampilhosa. Mais tarde, com a construção da nova ponte, o Jaime reformou-se. 

Por aqui, de barco pouca utilização. Fico-me pelo velhinho cacilheiro, de onde avisto outros barcos. Gigantes, assim-assim, e pequenos iates.

Zé Viajante

6 comentários:

bettips disse...

Várias travessias, a "do antigamente" muito interessante. Fazia-se assim em Stª Cruz do Douro, margem direita, para a margem esquerda... Lá ia o barqueiro contente, gente, tachos e panelas...

Mónica disse...

Tão bonita a primeira fotografia, histórica, "expresso"

Justine disse...

Encantadora, a história do barco a remos !

M. disse...

Uma bela história de outros tempos e um cacilheiro bem bonito.

Anónimo disse...

Tão bonitas estas histórias de barcos
Luisa

Anónimo disse...

Bpnitas fotografias da travessia do Tejo.

Teresa