Frei Bartolomeu de Gusmão explica, na corte de D. João V, o funcionamento da "Passarola", a tal que de verdade nunca voou, mas que Saramago fez sobrevoar Mafra, no dia da Sagração da Basílica, e depois estatelar-se ingloriamente num monte ali perto. O sonho dos homens não conhece limites e, pelos séculos fora, há sempre algo a erguer-se nas alturas, porque rente ao chão não nascem as estrelas.
Nota: Foto tirada no Museu do Ar, na Granja do Marquês, em Sintra.
Licínia
6 comentários:
Sonho que se tornou realidade: voar
Uma bela ideia que tiveste: ligar o passado com o futuro. Gostei.
Fascinante, este trecho que nos localiza no tempo. E no espaço. E gostei particularmente do último parágrafo.
Concordo, o sonho dos homens não conhece limites!
O texto fez-me lembrar a História dos Balões do Rómulo de Carvalho.
Teresa
Um sonho que se tornou realidade
Luisa
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