Fui um dia destes à janela da sala da minha irmã, que mora num sétimo andar, para ver se descobria onde tinha estacionado o meu carro. Acabei por ficar uns minutos a observar o vaivém dos automóveis das pessoas que saem para os seus destinos e das outras que logo preenchem os lugares para depois se dirigirem para a estação do Metro de Alfornelos, que fica ao fundo da praceta.
À tarde dá-se o movimento inverso. Os que voltam para virem buscar os carros e os moradores, que chegam e ficam até à manhã seguinte.
Fez lembrar um jogo que ofereci ao meu filho Steven, quando fez 7 anos, com uns carrinhos de plástico que se dispõem num tabuleiro conforme indicado nas cartas que o acompanham e que possibilitam vários graus de dificuldade. O objectivo é, movimentando os outros veículos, libertar o automóvel vermelho de toda aquela confusão de trânsito, num interessante jogo de estratégia para miúdos e graúdos.
Mena
(A foto ilustrativa do jogo
foi tirada da net.)
6 comentários:
Há o jogo na versão digital. Gostei da observação do 7o andar, faz-se uma análise interessante do comportamento do ser humano
Uma boa observação, Mena, dos movimentos versos e inversos. Por acaso, quando posso, também observo de qualquer janela possível, essas andanças e não raro vejo oportunistas em guerrilhas e manobras perigosas. Se calhar não jogaram o jogo do Steven e é um ver se te avias...
Muito interessante esta tua observação do alto da janela aliada ao jogo. Uma ideia gira a ligação que fizeste entre a realidade e o jogo.
A conquista de um lugar para estacionar na cidade é uma guerra diária! Que tal tornar obrigatório o jogo que ofereceste ao teu filho? podia ser que facilitasse as manobras...
Muito interessante o movimento de alfornelos.
Andar de carro em Lisboa é um jogo cansativo e, por vezes, perigoso.
Teresa
Da minha varanda também vou observando as malfeitorias que os vizinhos fazem entre si para ver quem fica com o melhor estacionamento.
Luisa
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