Dos brinquedos ou entretimentos que tive, ressalvo a memória do prazer e excitação sentidos ao abrir os pequenos invólucros com as figuras e descrições de gente de todo o mundo: álbum “Raças Humanas”, série de 128 cromos. Dizia na capa “esmaltados a cores, da colecção Cultura”. Algures nos primórdios dos anos 50. Tive outra, das "Maravilhas da Natureza"??? mas perdi-lhe o rasto.
Bettips
7 comentários:
Imagino como devia ser espantoso para ti teres à mão fotografias e descrições sobre tanta gente que não encontravas a teu lado. Ao abrires os invólucros com os cromos sentias que elas podiam ser as personagens de eventuais estórias imaginadas por ti? Achavas que eram isso ou pessoas verdadeiras que estavam longe?
Os cromos eram espectaculares. Acho que já não há cromos, ou há? Os de cartão, refiro-me a esses...:)
Também as tive, B., e como me davam prazer!
Também houve lá em casa a mania dos cromos
Luisa
Lembro-me da coleção das raças humanas. Também tive. Era emocionante abrir o pacote e, se fossem repetidas, trocava-se com outras crianças.
Teresa, é isso! Era emocionante mesmo, tanta gente diferente pelo mundo, tanto colorido!
M.: desde os meus 3 anos??? havia um Mapa-mundi na parede, com bandeiras, uma lista em baixo acessível aos meus olhos. Conhecia-as todas de cor, as bandeiras e os países. Por ex. gostava da bandeira da Turquia por ter uma lua e uma estrela. Portanto, ao abrir os cromos situava as pessoas que lá viviam. Não imaginava nada, só gostava de encontrar semelhanças na forma dos continentes: um cacho de uvas (América do Sul) a cabeça de um coelho (Usa e Canadá), uma barba (a Índia), enfim, essas coisas à solta que nunca partilhei.
Ainda tens a coleção? E está completa? (o problema das coleções de cromos!!) É obra! Têm um grafismo engraçado, uma mistura de real e desenho, como diz a M. existiriam mesmo estas pessoas?...
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