Os livros foram os meus irmãos, os meus primos, os meus amigos, as minhas companhias favoritas. Todos os livros que me vinham parar às mãos, quantas vezes esticada para as estantes altas onde não era suposto uma criança pequena chegar.
Este era mesmo meu e foi-me dado na Feira do Livro, Praça da Liberdade, no Porto: “O Feiticeiro de Oz”, Livraria Civilização – Editora, Porto, edição de 1946, tradução de Maria Lamas. Custou 30 Escudos, o que não era pouco para a época.
Uma história fantástica, com desenhos e liberdade para imaginar e sonhar. Tem as marcas do uso continuado, os cantos esbotenados mas recuperados de muitas intempéries, está ainda aqui, à mão. Precioso, depois de lida a história de mil aventuras e bem resolvida, num final feliz.
Pela vida adiante, encontrei muitas fantasias destas tornadas realidade: a Estrada de Tijolos Amarelos, o Campo das Dormideiras, a Fada Má do Oeste, O Espantalho Errante: sem cérebro, O Lenhador de Lata: sem coração, o Leão Medroso: sem coragem, o Feiticeiro de Oz que era, afinal, um homenzinho vulgar, um prestidigitador fazendo truques, atrás de uma cortina.
Bettips
6 comentários:
Um livro encantador que nunca cansei de ler
Luisa
Encantou-me o livro e enfeitiçou-me o filme,, que vi várias vezes...
Aqui está outro que nunca li, mas ainda estou a tempo...
Nunca li. Associo a Judy Garland o Vicente Minelli e a filha Liza, fico no triângulo
Também nunca li. Mas adorei o filme e a sua música.
Nunca li também, mas vi o filme.
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