Decidi enviar esta foto como representaçõ deste tema, pq é claro k pedi autorização à senhora para a fotografar e falámos. A partilha aqui é mais , mtº mais porfunda do k a do pão. E os pombos pousavam nela como podem ver pelo movimento das asas. Mas enviei-a esta semana pq esta sra. desapareceu. Espero k esteja bem. Sol ou frio, muito k fosse em pleno Inverno, ali passava horas, e eram mesmo horas - por vezes quase seis, pois sua ânsia era tão grande k saía de casa de manhãzinha e ali esperava um toque da filha. E fazia ets espera diária pq só podia ir, para estar com ela e a neta, depois do marido desta se ausentar. A partilha de um afecto às migalhas como as k dava aos pombos desfazendo laboriosamente o pão. Muitas vezes ali fiquei com ela. Ouvindo-a e dando-lhe eu tmb uma migalha de companhia e respeito
Para alguns são tão grandes as dores deste mundo! Felizmente que existem as migalhas que vão matando a fome. Foi bom teres acrescentado uma explicação à tua fotografia: faz-nos pensar no que está para além delas.
É deveras impressionante o que por vezes se esconde por detrás de um gesto tão banal. Sem a tua explicação não poderíamos saber que esta é uma partilha da solidão de um tempo de espera.Que vai saciando a fome aos pombos com as migalhas da esperança de em breve poder dar-se no seu amor de mãe e avó! Que lindo gesto o teu, Tamara, de lhe ofereceres a tua companhia e o teu respeito!
para mim que tão bem conheço este local e tantos destes pombos já fotografei só me faltou ter conhecido a senhora, pois se a vi dando pão foi do outro lado junto á entrada do cemitério. todas as formulas são válidas para quebrar a solidão e a partilha mesmo que com pombos só é de louvar e entender que se pode estar só sem que fujamos do Mundo e da generosidade com os outros mesmo que eles sejam pombos.
7 comentários:
Geralmente são os pobres e as crianças...estes instantes são tão belos! No momento oportuno lá estavas tu e a máquina.
Partilhar o pão com as pombas é um gesto contra os planos das Câmaras Municipais...
Decidi enviar esta foto como representaçõ deste tema, pq é claro k pedi autorização à senhora para a fotografar e falámos.
A partilha aqui é mais , mtº mais porfunda do k a do pão.
E os pombos pousavam nela como podem ver pelo movimento das asas. Mas enviei-a esta semana pq esta sra. desapareceu.
Espero k esteja bem.
Sol ou frio, muito k fosse em pleno Inverno, ali passava horas, e eram mesmo horas - por vezes quase seis, pois sua ânsia era tão grande k saía de casa de manhãzinha e ali esperava um toque da filha.
E fazia ets espera diária pq só podia ir, para estar com ela e a neta, depois do marido desta se ausentar.
A partilha de um afecto às migalhas como as k dava aos pombos desfazendo laboriosamente o pão.
Muitas vezes ali fiquei com ela. Ouvindo-a e dando-lhe eu tmb uma migalha de companhia e respeito
Para alguns são tão grandes as dores deste mundo! Felizmente que existem as migalhas que vão matando a fome.
Foi bom teres acrescentado uma explicação à tua fotografia: faz-nos pensar no que está para além delas.
É deveras impressionante o que por vezes se esconde por detrás de um gesto tão banal.
Sem a tua explicação não poderíamos saber que esta é uma partilha da solidão de um tempo de espera.Que vai saciando a fome aos pombos com as migalhas da esperança de em breve poder dar-se no seu amor de mãe e avó!
Que lindo gesto o teu, Tamara, de lhe ofereceres a tua companhia e o teu respeito!
Incrível solidão e esta é a partilha sentida, de quem é só.
E tu, com os dedos da sensibilidade... comovente o que nos contas. Bjinho
para mim que tão bem conheço este local e tantos destes pombos já fotografei só me faltou ter conhecido a senhora, pois se a vi dando pão foi do outro lado junto á entrada do cemitério.
todas as formulas são válidas para quebrar a solidão e a partilha mesmo que com pombos só é de louvar e entender que se pode estar só sem que fujamos do Mundo e da generosidade com os outros mesmo que eles sejam pombos.
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