Creio bem que sim, Maria C.; que estas gaiolas servirão para apanhar polvos e lulas, mas não tenho a certeza para te dar (ocorreu-me porque não também choco, lagosta, caranguejo...). Vou chamar um especialista a esta "sala" (lol) - o caríssimo João Marinheiro - para nos tirar a dúvida. Só sei que me atraiem estas coisas ligadas ao mar e à pesca, e decidi apanhá-la! :-)
Teresa, se a publicares terei muito gosto em vê-la! :-) Esta, 'no porto de Porto Côvo, ainda não há um mês.
Luísa, Mena e Rui: as redes mais giras são as que a gente aqui vai tecendo, essa é que é essa! :-) Abraços!
Olá APC, Estou em falta porque comecei a escrever o comentário e depois não o publiquei. Aqui vai. A essas artes de pesca chama-se covos ou armadilhas, dependendo da zona marítima: É costume de uma povoação ribeirinha para outra, à mesma arte dar-se um nome diferente. Estas armadilhas/covos, cada vez são maiores, isto porque a capacidade de elevação a bordo das embarcações, mais modernas agora aumentou, como não há bela sem senão, cada vez poluem mais o mar, porque quando o cabo de suspensão rebenta ficam abandonados como lixo nos fundos e demoram centenas de anos a desaparecer. Infelizmente a nossa costa começa a ficar povoada destas coisas... O que pescam. Não pescam lulas, as lulas pescam-se com toneiras, (como na ilha) ou com redes de arrasto nos arrastões. (houve já alturas que se apanharam com redes de cerco da sardinha mas raramente, e porque a fartura era muita...) portanto os covos pescam essencialmente peixes de fundo, congros ou safios, fanecas, badejos, sargos, polvos, moreias e mariscos, navalheiras, santolas, lagostas e lavagantes, estas duas espécies já raramente e não com este tipo de covo. Lembro-me de na Berlenga se usar uns covos do tamanho quase de barris de 200 litros feitos em madeira e rede de algodão (portanto bio degradáveis) para a pesca da lagosta, mas isso acabou. Na vizinha Galiza e porque são mais espertos que nós, e não querem que o marisco acabe, usam para as navalheiras (necoras) uns covos pequenos em vime e rede de algodão precisamente para não poluírem, ou poluírem o mínimo. Temos covos de tamanhos mais pequenos a que se chamam nassas, butirões, ou boteirões , galrrichos, canastros etc, usados no mar ou nos rios. Mas isso já foge da pergunta e para explicação já chega…
Juan!!! :-X ... Que me quedo pasmá! Isto é que é uma lição ao maior nível! Crê que dela bem tirei proveito, não caiu em saco (sequer em covo) roto, fique o mestre sabendo. Muito obrigada, caro amigo, pelo cuidado que te mereci / que te merecemos. Um grande abraço!!!*
14 comentários:
Simplicidade, como gostas. Mas que diz tudo, do tempo que passa e dos tons conseguidos!
Gosto bastante desta composição.
Posso aqui imaginar jaulas de animais ferozes, armações de pescadores, canis para cães, um mundo de coisas ferrujentas mas lindas!
Feitas para nao deixar escapar, acabaram elas próprias por nao escapar... à ferrugem!
Gosto da combinacao das cores!
:)))))
tenho uma foto semelhante, feita há duas semanas em Cascais.
Muito curioso...
Olá APC
Gosto da imagem.
Existe ferrugem neste "papel" quadriculado.
Abraço
O retrato de um arte.
O teu bom gosto!
Bjinhos:)
E l� descobres tu estas coisas muito a prop�sito do tema e sempre, sempre, originais! (Isto s�o "artes" para apanhar polvos, n�o?)
Jinhos.
Bettips: ê sô uma môça muito simples! Lol :-P
Maria P: tu é uma kida, pá! ;-) B*
Creio bem que sim, Maria C.; que estas gaiolas servirão para apanhar polvos e lulas, mas não tenho a certeza para te dar (ocorreu-me porque não também choco, lagosta, caranguejo...). Vou chamar um especialista a esta "sala" (lol) - o caríssimo João Marinheiro - para nos tirar a dúvida.
Só sei que me atraiem estas coisas ligadas ao mar e à pesca, e decidi apanhá-la! :-)
Teresa, se a publicares terei muito gosto em vê-la! :-) Esta, 'no porto de Porto Côvo, ainda não há um mês.
Luísa, Mena e Rui: as redes mais giras são as que a gente aqui vai tecendo, essa é que é essa! :-) Abraços!
... cá pra mim isto são as malhas que o império teceu e daí a ferrugem.
PS: olha que a esta hora da matina um comentário com a profundidade deste, é obra. É com estes golpes d´asa* que dificilmente levanto voo...
* Leia-se "golpes nas asas".
Risos & Risos, Ldºs.
É concerteza uma gaiola de ARAME enferrujado!
Olá APC,
Estou em falta porque comecei a escrever o comentário e depois não o publiquei. Aqui vai.
A essas artes de pesca chama-se covos ou armadilhas, dependendo da zona marítima: É costume de uma povoação ribeirinha para outra, à mesma arte dar-se um nome diferente. Estas armadilhas/covos, cada vez são maiores, isto porque a capacidade de elevação a bordo das embarcações, mais modernas agora aumentou, como não há bela sem senão, cada vez poluem mais o mar, porque quando o cabo de suspensão rebenta ficam abandonados como lixo nos fundos e demoram centenas de anos a desaparecer. Infelizmente a nossa costa começa a ficar povoada destas coisas...
O que pescam.
Não pescam lulas, as lulas pescam-se com toneiras, (como na ilha) ou com redes de arrasto nos arrastões. (houve já alturas que se apanharam com redes de cerco da sardinha mas raramente, e porque a fartura era muita...) portanto os covos pescam essencialmente peixes de fundo, congros ou safios, fanecas, badejos, sargos, polvos, moreias e mariscos, navalheiras, santolas, lagostas e lavagantes, estas duas espécies já raramente e não com este tipo de covo.
Lembro-me de na Berlenga se usar uns covos do tamanho quase de barris de 200 litros feitos em madeira e rede de algodão (portanto bio degradáveis) para a pesca da lagosta, mas isso acabou. Na vizinha Galiza e porque são mais espertos que nós, e não querem que o marisco acabe, usam para as navalheiras (necoras) uns covos pequenos em vime e rede de algodão precisamente para não poluírem, ou poluírem o mínimo.
Temos covos de tamanhos mais pequenos a que se chamam nassas, butirões, ou boteirões , galrrichos, canastros etc, usados no mar ou nos rios. Mas isso já foge da pergunta e para explicação já chega…
Abraço amigo daqui junto ao mar das memórias.
Juan!!! :-X ... Que me quedo pasmá! Isto é que é uma lição ao maior nível! Crê que dela bem tirei proveito, não caiu em saco (sequer em covo) roto, fique o mestre sabendo.
Muito obrigada, caro amigo, pelo cuidado que te mereci / que te merecemos.
Um grande abraço!!!*
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