quinta-feira, outubro 04, 2007

"Alinhamento" por APC

14 comentários:

bettips disse...

Lindo! Que dizer do amarelo em descanso alinhado? Das ondas mansas em fila? Da paz que nos resolve tudo de repente... uma foto que eu "teria" numa sala minha e íntima!

Anónimo disse...

O "bettips" tira-me quase sempre as palavras...
Gosto imenso deste tipo de fotografia, simples mas cheia de sentido... era boa para o próximo motivo... SILÊNCIO... na praia vazia só com o ligeiro sussurrar das ondas pequenas e ritmadas
mj

Luisa disse...

Dá para ficar horas a olhar para esta fotografia. É especial!

escorpião disse...

O alinhamento torcido é brutal!

Antonio stein disse...

Pois é,

eu sou(como diz o brazuca) Grudado neste tipo de imagem!
Aqueles dois azuis se unem no horizonte longínquo para travarem mais uma batalha que se repete sem tréguas pela conquista da areia (terra).

Um Alinhamento terrível mas ao mesmo tempo sedutor,que encanta poetas, pintores, músicos e ocupa e preocupa a ciência.

" O ALinhamento da Matéria"
Olha que Bonito!
Parabéns.

APC disse...

Parabéns digo-vos eu, por essas palavras inspiradíssimas, que faz de vós uns poetas! É que gostei mesmo muito de vos ler!!!
Ah... E obrigada! :-)

PS - R: Escorpião, essa tua deixa, também! ;-)

artspotter disse...

Follow the line and come back with some good fish for dinner...
Beautiful photo!

rui disse...

Olá APC

Gostei deste alinhamento, que começa em terra e entra pelo mar.
Mas sobretudo adorei as linhas que dividem, o Céu do Mar, e o Mar da Terra.
É bonito!

Maria P. disse...

Rumo a mar! Linda!

Beijinho*

joão marinheiro disse...

Um alinhamento seguro, em segurança, a delimitar espaços no mar que se quer livre...
Gostei mesmo.
Abraço

despertando disse...

Um alinhamento apaixonante.
Parabéns a foto está fabulosa.
Beijinho

neva disse...

gosto muito da simplicidade desta foto parabens

Isabel disse...

Linda! Lindíssima mesmo.
Encantou-me, não sei porquê a bola amarela maior, ali cheia de força pousada sobre a areia. Fixou-se-me nela o olhar. Ela ali grande, de cor distinta, parecendo mais pesada, mais forte, pais segura e no entanto mais parada, mais quieta, mais resistente a deixar-se ir. As outras avançando pelo mar dentro, cada vez mais longe, cada vez menos bolas amarelas. Vão-se tornando cada vez mais pequenas, perdendo a forma distinta, perdendo a cor, tomando a cor de mar como camaleões de plástico. Deixam-se estar ali quase adormecidas embaladas pelas ondas, gozando já não serem bolas de plástico e serem mar. A primeira não. A primeira parece ter nela o peso da terra a puxá-la por baixo, como se a primeira as fizesse alinhar à terra e as outras a puxassem para alinhar com o mar. A primeira parece querer continuar a ser bola de plástico.
Como a terra o mar e o céu alinham entrando uns dentro dos outros mas mantêm a sua separação natural. Aquela bola parece querer dizer isso. Eu quero alinhar aqui mas continuar a ser bola de plástico amarela.
Não sei explicar melhor mas foi nisto que pensei quando vi a tua fotografia.
Cabeça estranha e louca esta minha.
A tua bola de plástico falou comigo.

Isabel

APC disse...

Isabel, acho que ela deixou de ser a "minha" bola de plástico! :-S
Veio-me com uma conversa estranha de que tinha encontrado alguém que conseguia traduzir a sua essência em poesia - acho que foi assim que mo disse. E, sem mais, despediu-se. Ou foi isso, ou então sonhei! :-)