Faço minhas meias palavras da Luísa. A diferença, é que na casinhota da minha avó nada dentro do armário (exactamente igual) estava assim tão alinhado; e não havia serviços completos; e a maioria das peças estava algo lascada. A velhice havia caído sobre a loiça, ainda assim vivaça no seu uso para o chá, a sopa ou a gemada. Tempos bem bonitos! :-)Obrigada.
Houve tempos em que havia tempo... pois o tempo deslizava preguiçoso naqueles tempos... Isso permitia exercer com competência esse 'alinhamento'. Havia tempo de sobra para 'alinhar' o que quer que fosse. Era mesmo uma arte. Hoje o tempo voa(mas voa em alta velocidade). Do outro tempo...ficou-nos a recordação!...
Às vezes,fico na dúvida se o tempo urge ou ruge...
Xi! De repente assaltou-me a memória uma historia com um armário/cristaleira igual na casa da avó em Lisboa, carregadinho de loiça vinda de Macau, do tempo que o avó militar por lá andou, na qual não se podia mexer, A avó tinha medo que eu, traquinas e curioso, pudesse partir algum, mas tinha curiosidade em ver os bonecos pintados, de forma que, durante muito tempo namorei o armário, e uma garrafa enorme com mais de 1 metro de altura cheia de ginjas, que queria provar. A avó pedagogicamente, fechou a sala à chave, fiquei com o quinto andar mais reduzido, salvava-se ter o telhado do nosso e dos outros prédios por onde andava tipo gato. A providência divina ou o destino em forma de terramoto, corria o ano de 69 se não me falha a memória (APC ajuda-me porque sabes quando foi, já falamos disso...) resolveu a questão do armário com as portas fechadas, a sala fechada as ginjas na garrafa. Partiu-se tudo! As ginjas chegaram ao rês do chão, vivia na Luciano Cordeiro na altura...
João: não sei; eu não senti nada! :-P (então pedes-me a mim para confirmar o terramoto de 1969, jovem? Pronto, ok, eu confirmo!;-). Adorei a história, a ironia. Não sei se lamente os cacos, mas sorrio-me da memória! :-) Um abraço amigo.
Maria: tu lá abres os nossos armários, de uma maneira ou de outra! És assim! Um abraço grande.
Este alinhamento é ao meu jeito, conheço um aparador idêntico no Magoito... eu gosto de tudo ou quase tudo alinhado...se vissem como estendo a roupa!?! É o gáudio das minhas amigas! mj
10 comentários:
Este alinhamento fui ver de perto, não fosse algo estar desalinhado. Ficou gira a ideia caseira!
Este armário fez-me sentir saudades da casa da minha Avó materna onde havia um igual a este com tudo muito arrumado e alinhado.
Faço minhas meias palavras da Luísa. A diferença, é que na casinhota da minha avó nada dentro do armário (exactamente igual) estava assim tão alinhado; e não havia serviços completos; e a maioria das peças estava algo lascada. A velhice havia caído sobre a loiça, ainda assim vivaça no seu uso para o chá, a sopa ou a gemada. Tempos bem bonitos! :-)Obrigada.
Houve tempos em que havia tempo... pois o tempo deslizava preguiçoso naqueles tempos...
Isso permitia exercer com competência esse 'alinhamento'.
Havia tempo de sobra para 'alinhar' o que quer que fosse. Era mesmo uma arte.
Hoje o tempo voa(mas voa em alta velocidade).
Do outro tempo...ficou-nos a recordação!...
Às vezes,fico na dúvida se o tempo urge ou ruge...
Xi! De repente assaltou-me a memória uma historia com um armário/cristaleira igual na casa da avó em Lisboa, carregadinho de loiça vinda de Macau, do tempo que o avó militar por lá andou, na qual não se podia mexer, A avó tinha medo que eu, traquinas e curioso, pudesse partir algum, mas tinha curiosidade em ver os bonecos pintados, de forma que, durante muito tempo namorei o armário, e uma garrafa enorme com mais de 1 metro de altura cheia de ginjas, que queria provar. A avó pedagogicamente, fechou a sala à chave, fiquei com o quinto andar mais reduzido, salvava-se ter o telhado do nosso e dos outros prédios por onde andava tipo gato.
A providência divina ou o destino em forma de terramoto, corria o ano de 69 se não me falha a memória (APC ajuda-me porque sabes quando foi, já falamos disso...) resolveu a questão do armário com as portas fechadas, a sala fechada as ginjas na garrafa.
Partiu-se tudo! As ginjas chegaram ao rês do chão, vivia na Luciano Cordeiro na altura...
Foto bonita a fazer lembrar o tempo…
The good old days...
Olá Maria
Minha amiga, isto está um mimo!
Lindo, limpo, arrumadinho e alinhado.
Adorei!
Beijinho
João: não sei; eu não senti nada! :-P (então pedes-me a mim para confirmar o terramoto de 1969, jovem? Pronto, ok, eu confirmo!;-).
Adorei a história, a ironia. Não sei se lamente os cacos, mas sorrio-me da memória! :-)
Um abraço amigo.
Maria: tu lá abres os nossos armários, de uma maneira ou de outra! És assim!
Um abraço grande.
Este alinhamento é ao meu jeito, conheço um aparador idêntico no Magoito... eu gosto de tudo ou quase tudo alinhado...se vissem como estendo a roupa!?! É o gáudio das minhas amigas!
mj
Fevereiro de 69.
Que eu, per acaso, só soube de manhã. Dormia que "nem ginjas"!
Enviar um comentário