Descobrir é a nossa tarefa desde o colo, desde o berço. Começamos por descobrir o pequeno mundo em redor, todos os sentidos apurados na descoberta. O mundo será sempre do tamanho da nossa ambição, que às vezes com um palmo de terra se contenta e outras embarca numa viagem ao mundo ignoto que se adivinha lá longe, para além do grande mar. Descobridores fomos, outras vezes achadores, mas sempre em perigos esforçados. Tristão Vaz Teixeira aportou à Ilha da Madeira e fundeou seus barcos no Machico, antes mesmo de, com outros aventureiros, ter chegado ao Funchal. Ali o vemos celebrado em estátua, no largo da igreja matriz.
A descoberta vai continuar, enquanto Vida for.
Licínia
5 comentários:
Há sempre que tentar descobrir o que está para lá da nossa vista ou descobrir o que está tão próximo e não sabemos o que é.
Luisa
A gente sabia logo os nomes: João Gonçalvres Zarco, Bartolomeu Perestrelo...
Admiro muito essa viragem dos portugueses para o mar, em busca de outros mundos, entalados éramos contra o resto da Europa.
Gostei de ver a fotografia, não conheço o lugar: e gostei do enquadramento do portal e árvores.
Enquanto os olhos forem Vida.
Pois é, descobrir faz parte da nossa vida, nem é preciso que sejam coisas especiais, importa que contribuam para o nosso enriquecimento interior e social.
Estar vivo é ir descobrindo, todos os dias, sempre, até...
voto na M. que diz o que eu penso de forma simpática
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