segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Da Mena para nós

Foto da Luisa
Foto Wikipédia

Manuela, aqui vai o que encontrei sobre os dois monumentos que a Teresa e tu referiram:

1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul
Autoria: Rodrigues Fernandes ( Arq.) Laranjeira Santos ( Escultor)
Localização: jardins da Torre de belém-1972
Colocado actualmente na rotunda de S João de Brito
Data da inauguração: 17 junho 1972

Descrição:
A estrutura metálica envoca o tipo de avião utilizado e o uso do sextante como instrumento de navegação. A estrutura assenta numa base de formas geomátricas implantadas num pequeno lago simbolizando o oceano percorrido (quando ainda se encontrava em Belém).
Monumento erigido em homenagem a Gago Coutinho e Sacadura Cabral que realizaram pela primeira vez a travessia aérea Portugal-Brasil.
Estes navegadores aéreos testaram a eficiência do instrumento “sextante” aperfeiçoaso para o efeito.
Foi mais tarde desmantelado e instalado noutro local.
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Monumento dedicado à
1ªTravessia Aérea Portugal—Brasil
Autoria: Eduardo Bairrada ( Arq.), Soares Branco (Escultor)
Localização: Jardim da Torre de Belém
G332
Data da inauguração:1991
Descrição formal: monumento dedicado à Travessia do Atlântico Sul efectuada por Sacadura Cabral e Gago Coutinho.
Este monumento é uma réplica fiel do hidrovião, que atravessou o oceano, à escala real.
Os dois pilotos também se encontram representados.
Materiais: Bronze e Granito
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Naveguei e naveguei, pena foi não ter podido fotografar pois já tinha foto para o próximo tema ;-)!
espero poder satisfazer as curiosidades, não porque tenha encontrado uma explicação directa, mas porque o que li no artigo do Prof. Miguel Mota, me parece uma das razões possíveis.
Beijinho,
mena
(http://agriciencia.blogspot.com/2008/03/i-travessia-area-do-atlntico-sul.html)
A 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul
Publicado no “Jornal de Sintra” de 4 de Janeiro de 2008 e no "Jornal de Oeiras" de 22 de Janeiro de 2008
Em 1969, por não haver, em Lisboa, qualquer monumento que mostrasse às pessoas esse enorme feito, publiquei um artigo de jornal ("Um monumento necessário", Jornal do Comércio de 8 de Junho de 1969) em que sugeria que se fizesse um monumento, constituído por um plinto sobre o qual repousasse uma réplica, em tamanho natural, do hidroavião Santa Cruz, que terminou a Travessia. Em painel ao lado se mostraria o mapa da viagem, com as respectivas datas. Mais de vinte anos depois, tive o prazer e a honra de fazer parte da comissão que conseguiu erigir, em Belém, a poucos centos de metros do ponto de partida para a Travessia, aquele belo monumento, que mostra, às muitas pessoas que o admiram e fotografam, como dois aviadores portugueses foram, há 85 anos, pelo ar, até ao Brasil.
PS-se quiseres postar no blog e se te for mais fácil posso mandar-te um PDF ou um publisher

7 comentários:

M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
bettips disse...

Uma autêntica central de informações ao domicílio, um "take away" de conhecimentos! Isto é que torna este lugar e NÓS todos - sim, nós! porque não? - tão especiais. Obrigada a quem levanta as questões, grata a quem se dá ao trabalho de as investigar, um abraço a M. que sempre nos acolhe o diálogo.
Bjinhos amigos.

M. disse...

Obrigada, Mena. Faço agora publicamente o agradecimento.

Sei que é aborrecido, quando se quer deixar alguma palavra nos blogs, encontrar moderação de comentários, mas tenho que o fazer temporariamente porque recebi uma verdadeira enxurrada de anúncios espalhados por aí. Logo que os anunciantes desapareçam, voltaremos ao sistema anterior, que me dá muito menos trabalho também a mim.

Anónimo disse...

Mena, muito obrigada pelas tuas explicações tão completas.

Justine disse...

Deixem-me proferir uma frase de elevado recorte intelectual, como faria a Dona Tela: somos um grupo do "caraças"!!
Vivá a curiosidade intelectual, vivó companheirismo:))

mena maya disse...

De nada Manuela, é um prazer este nosso convívio!

Beijinho

Anónimo disse...

Mena, muito obrigada pela "investigação". Manuela muito obrigada pela intermediação. Não sabia o nome do escultor nem do arquitecto. Lembrava-me que o monumento ao Gago Coutinho tinha estado anos em Belém, onde ficava muito bem enquadrado. O que nunca percebi foi a razão por que a CML (era presidente João Soares)o transferiu para o largo da Igreja de S.João de Brito onde, a meu ver, fica mal e onde estraga o local e não valoriza a própria escultura.

Teresa Silva