quarta-feira, maio 06, 2020

12. Rocha/Desenhamento



Nascer corresponde a um dos fenómenos mais transcendentes da nossa vida na Terra. Nascer pode corresponder a situações mais profundas no sentido do ser, crescer e usar a razão. O contexto em que se abre a vida pode ser paradisíaco ou deplorável, afundado em lama ou marcando os seres por intempéries e ruínas. Tudo isso marca o ser humano, Mas a nossa alma, vinculada à pessoa e aos valores da concepção da vida, ultrapassa sempre as contingências da realidade, nem sempre explicáveis. Ser. Nós no limiar do ser, alguns anos depois de nascer e no meio de um abismo tremente, é, em si, um modo e abarcar os sentidos das coisas. O ser humano é, em si e desde cedo, um espírito resiliente e criador.

ROCHA DE SOUSA

6 comentários:

Justine disse...

Creio que essas reflexões filosóficas muito correctas se podem ter a qualquer hora do dia, verdade?

Isabel disse...

Ser.
Também acho que o ser humano é desde cedo muito resiliente e criador. Há exemplos fabulosos disso mesmo: estou-me a lembrar daqueles meninos que ficaram presos numa gruta durante dias, lembram-se?

Quando as pessoas querem, os milagres acontecem.E a vida é bonita! Desde o amanhecer ao anoitecer.

bettips disse...

Não sei.

Mónica disse...

apetecia-me botar discurso sobre a resiliência, substantivo, propriedade física que se mede nos materiais e que se tornou moda adjectivar nas pessoas, faz-me confusão.

lembrei-me de outro conceito: memória

Anónimo disse...

Foto impressionante.

Teresa

jawaa disse...


As alegrias do amanhecer não aparecem claras neste amanhecer do eu - que é o nascer.
Só se for a alegria da resiliência, palavra aqui empregada em sentido figurado, que pretende passar a imagem da capacidade do ser humano, mais na infância e adolescência(no amanhecer), de ultrapassar adversidades.
Se, como pretende a Mónica, nos ajustarmos ao verdadeiro sentido no que se refere aos materiais, não sei bem se as crianças e jovens não ficam marcados depois do desaire...!