Os meus antónimos de alegria são a saudade que grassa em cada dia que me acrescento. Agora, o instinto de sobrevida a enfrentar o mundo como infectada por um ser que não é, rosto de hijab e mãos escondidas, como leprosa a evitar contágio.
Esse antónimo vai passar, Jawaa, assim acontecesse com todos os outros que aqui estão a ser apontados...embora custe andar con rosto de hijab e mãos escondidas!
Venho por aí abaixo e lembro-me de pequenas frases de canções que me marcam: "A saudade é um luto..." de José Afonso. Sempre me senti desconfortável com a civilização que impõe o hijab, as máscaras. Encontro em muitas fotografias antigas as nossas gentes (portuguesas) de lenços pretos e embiocadas até aos olhos. Não me agrada nada esta ameaça contemporânea.
6 comentários:
Esse antónimo vai passar, Jawaa, assim acontecesse com todos os outros que aqui estão a ser apontados...embora custe andar con rosto de hijab e mãos escondidas!
a máscara ficará como testemunho deste tempo de pandemia, não teremos depois mão a medir em abraços e afagos. Temo que as mazelas sejam mais duradoras
Venho por aí abaixo e lembro-me de pequenas frases de canções que me marcam:
"A saudade é um luto..." de José Afonso.
Sempre me senti desconfortável com a civilização que impõe o hijab, as máscaras. Encontro em muitas fotografias antigas as nossas gentes (portuguesas) de lenços pretos e embiocadas até aos olhos.
Não me agrada nada esta ameaça contemporânea.
Custa a suportar
Luisa
a fotografia é de um céu que promete um dia quente? vamos a isso!
Dizem que o tempo tudo cura. Talvez não cure, mas ajuda a desvanecer a dor e a saudade. E não parar. A vida continua sempre.
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