Manhã
Sim também pertenço
a esta claridade matinal
suaves cortinados
frescas névoas
macia a cal na fímbria dos telhados
restos de noite a deslizar nas ruas
mornas as vozes
esperança de sol na humidade das ervas
vagas promessas de árvores futuras
Sim também pertenço
a esta claridade matinal
suaves cortinados
frescas névoas
macia a cal na fímbria dos telhados
restos de noite a deslizar nas ruas
mornas as vozes
esperança de sol na humidade das ervas
vagas promessas de árvores futuras
Manhã se te pertenço
traz-me o dia
farei dele o meu rosto
o meu vestido branco
a flor do meu papel de fantasia
Licínia
8 comentários:
Um poema belíssimo, Licínia, assim como é um primor a fotografia!
Um louvor à beleza e à vida, que vivam elas!
Muito bonito, o poema e a foto. Perfeitos!
Que bonito acordar na esperança!
procurei a palavra fímbria na internet (não sabia o significado) e o dicionário priberam devolve-me ESTA citação em blogue! e esta hem!?
Nada escapa ao Priberam :)
Muito bonito o poema e mais ainda a fotografia.
Teresa
Foto e poema belíssimos!
um acordar em beleza!!!!
Enviar um comentário