quarta-feira, maio 10, 2023

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A Ericeira, na sua simplicidade e beleza, tem acolhido, ao longo dos tempos, diversos grupos que surgem temporariamente. Foram os refugiados da II Grande Guerra; mais tarde também passaram os Retornados das antigas colónias; aquando das obras de construção de estradas e da Expo, vieram brasileiros, homens sozinhos que depois chamaram as famílias e, presentemente, são os surfistas que dão cor e vida à vila. São aceites de bom grado porque trazem vida e negócio mas rapidamente são acusados de estragar a vila e ocupar o lugar dos jagozes. Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal...

 


Há pouco passei pelo Morais, antiga Pensão, depois Hotel, e por fim Residência Sénior que também já encerrou e vai dar lugar a outra atividade e vi lá um azulejo alusivo aos refugiados de que aqui falo.

Agrades

6 comentários:

Anónimo disse...

Lembro bem todos esses factos e lugares. A Ericeira sempre foi o meu passeio predileto de lisboeta.
Luisa

Justine disse...

Uma cidade muito bela e muito cosmopolita, mas onde infelizmente os edifícios com história não são respeitados...
Fizeste um texto muito interessante sobre a tua terra rica em passado!

Mónica disse...

Interessante o que contas, progresso vs história, uma relação difícil.

M. disse...

Uma bonita fotografia da Ericeira acompanhada de informação preciosa que não conhecia sobre a sua história.

bettips disse...

Mais um pedaço da História de um (re)"povoado" agora cosmopolita. Foto de ângulo bem escolhido, com sossego e vistas, muito bonita.

Anónimo disse...

Assim se vai contribuindo para a História com histórias.