quarta-feira, maio 31, 2023

8. Mena M

Avós é um tema um bocado confuso no que me diz respeito. Vou tentar explicar.

Não conheci os meus avós maternos. A minha avó Antónia, cavaleira exímia, morreu muito cedo, com umas febres depois do 5º parto, tinha a minha mãe 4 anos. 

O meu avô João foi capitão do exército, artista autodidacta nos seus poucos tempos livres, dedicou-se ao negócio de cavalos da Coudelaria de Rio Frio viajando por vários países da Europa. Morreu 2 anos antes de eu nascer.

Foi por estas circunstâncias que os meus tios-avós Augusta e Delfim, ela irmã de minha avó, ele irmão do meu avô, assumiram as funções de avós.

Os dois casais sempre viveram na mesma casa na Rua da Arrábida nr.7 em Santa Isabel, onde nos reuníamos no Natal.

O meu avô Delfim, também ele autodidacta, dedicou-se às artes especialmente à escultura, mas também à pintura.

Com os meus avós paternos, Mita (só bastante tarde soube que na realidade se chamava Maria Clotilde) e António, tive o privilégio de conviver muitos anos.

Para aumentar um pouco a confusão, este meu avô era irmão do meu avô João e do meu tio-avô Delfim.

Na casa do Tojalinho celebrava-se com uma grande festa a Passagem de Ano! 

A minha avó Mita, além de ter sido uma excelente amazona, também se interessou pela pintura, tendo sido aluna de Carlos Reis.

Mena

4 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito a tua história com todos esses avôs que se cruzam e são irmãos uns dos outros. As fotos ajudam a perceber.
Luisa

Mónica disse...

os 3 irmãos Sousa Maya fizeram a família e dois deles com duas irmãs

M. disse...

E todos esses genes, com mais ou menor incidência, deixaram marca nos descendentes.

Justine disse...

Não é fácil seguir a tua árvore genealógica, Mena...tive de ler o texto duas vezes!!
Mas a estória da tua família é sempre impressionante.