quinta-feira, abril 23, 2009

"Densidade" por Bettips

16 comentários:

mac disse...

Pablo Picasso...um grande artista, não haja dúvida.

cristal disse...

A densidade da pedra? ou a densidade do olhar do pintor? A densidade do pensamento e da vida...

M. disse...

Este olhar que nos atravessa e nos atrai. Porque um olhar assim pousado em nós pode salvar-nos do empedernido dos nossos corações? Onde fotografaste este retrato? Em que pedras? Fantástico este contraste. Ou antes um complemento? Prefiro chamar-lhe complemento.

mena maya disse...

Naqueles olhos uma janela para o mundo!!!

Expectacular!

E sim, diz-nos onde, pleaaaaaaaaaase!!!!

Justine disse...

Na densidade dos seus olhos muita mulher se afundou...ainda bem que não o conheci:))))

Maria disse...

Para mim é mais intensidade!

Luisa disse...

Densidade de toda uma expressão do rosto, tão densa como a pedra que rodeia a foto.

bettips disse...

Cristal e Luísa: que bem me exprimiram as vossas letras!!!
Irei fazer uma sequência no meu lugar.
Abçs

por um fio disse...

Densidade...

Um olhar com tanta determinação! Tão forte como uma rocha!...

Anónimo disse...

As várias densidades que se cruzam, do olhar, da pedra e principalmente do génio. Para já não falar da obra


Teresa Silva

Living Place disse...

Um olhar denso e inigmático...

Antonio stein disse...

Cubismo não é comigo.

Embora não seja um grande admirador de Mar Chagall,ele teve uma saída bombástica (naquele tempo) acerca Picasso, dizia ele,"admiro a obra de Picasso, Pena que ele Não Saiba Desenhar"!

Mais interessante é esta afirmação de Picasso a propósito:

neste texto que Giovanni Papini colocou em um livro chamado O Livro Negro: “Desde o instante em que a arte deixa de ser o alimento para as melhores mentes, o artista pode usar todos os truques do charlatão intelectual. Hoje em dia, a maioria das pessoas não espera mais receber consolo ou exaltação da arte. Os “refinados”, os ricos, os ociosos profissionais, os destiladores de quintessências, buscam o que é novo, estranho, extravagante, escandaloso na arte. Eu mesmo, desde o Cubismo, e além dele, contentei esses mestres e esses críticos com todas as bizarrices mutáveis que me passaram pela cabeça ...

Pois é,

Tenha uma boa Noite
Bettips.

bettips disse...

Meu caro, bem sabe como encaro - e me é caro - o seu comentário!
Não é o "Cubismo" uma preferência minha, não é; embora reconheça que com os olhos enviezados vejo até o minotauro a levar a gordinha para os céus prazenteiros que Picasso tanto estimou!
A obra é imensa. O homem era imenso!
Um abraço

Antonio stein disse...

Minha Cara, bem sabe como sempre a encaro,nunca me saindo caro o que de cara é.

Não pus, não ponho, nem porei em causa a enormidade desse homem..,quem sou eu, para o fazer? Limitei-me a opinar AQUI, sustentado em curtíssimos aspectos já muito sabidos;para dizer o que penso,teria que gastar mais papel e aí então ficaria mais esclarecida quanto ao que penso sobre este homem-não era essa a intenção, até porque o tema era outro.

Não gosto de atirar tiros para o ar inultimente, mas tão sómente passar a mensagem de que não sou grande admirador de Picasso o que obrigatóriamente não significa desprezá~lo ou mesmo denegrir a sua obra, o que convenhamos é de todo impossível.

Quanto ao facto de ele ser Imenso( estou a citá-la), não imagina o que essa frase me afectou desde que a li..,

Sinto-me um diminuido,

pena que não tenha ainda acabado a minha obra para saber da sua opinião.

PS Sabe de certeza, creio não estar enganado, que o(s) Minotauro(s) fizeram parte da sua vida em três fases distintas ao longo de duas décadas.., numa delas sinto-me como fosse só minha, mas não..,creio que todos nós andamos por lá, uns mais, outros menos.

Não se zangue comigo.
Acredite que sou bom rapaz.

bettips disse...

António: claro que é bom rapaz, coisa que, nem por sombras, Picasso era!
E não se sinta diminuído que o seu saber acrescenta-me, já o disse. Tanto mais que admiro as suas "vivências e formas de fotografar".
Não sei (suficiente) da vida-obra-académica do pintor para discutir temas concretos. Em vários museus, vi obras dele que me impressionaram, tanto pela versatilidade de materiais e temas, como pela ironia e/ou dramatismo das situações. Das leituras avulso, das biografias, mantenho ideias controversas: como homem/como pintor.
Tanto os arlequins (brincadeiras de criança-infância-filhos) como os minotauros (masculinidade-anos 30) foram temas recorrentes em várias épocas da sua extensa e variada vida.
Imagino que um homem-artista que passou quase 80 anos do sec.XX a falar, a ser falado, a intervir, a criar discussão numa Europa assolada por "ismos" vários, seja, afinal, a tradução de "Densidade" que foi o que aqui nos trouxe.
Abraço, durma Bem.

Teresa David disse...

Muito interessante este contraste entre a pedra e o olhar perfurante do pintor.