E assim se prova que a densidade pode conviver harmoniosamente com a simplicidade. Mas também que a densidade da e na vida é às vezes causa de lágrimas.
Coisa de Coisas Simples faz-nos lembrar que estamos vivos e Amiga Luísa deixe-me levá-la a lembrar este lindíssimo poema
Coisas Simples
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo...
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece...
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que regatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atr´s de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa o dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
7 comentários:
Gotas translúcidas, aparadas pela densidade verde-verde da folha. Muito bonita na sua simplicidade!
E assim se prova que a densidade pode conviver harmoniosamente com a simplicidade. Mas também que a densidade da e na vida é às vezes causa de lágrimas.
Eu diria a densidade da clorofila...
Que cor!!!!
Ar de tal modo denso, que começou a chover!
Muito bonita esta densidade de verde salpicada por gotas de chuva
Teresa Silva
Coisa de Coisas Simples faz-nos lembrar que estamos vivos e Amiga Luísa deixe-me levá-la a lembrar este lindíssimo poema
Coisas Simples
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo...
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece...
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de
emoções justamente as que regatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu
trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atr´s de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa o dias queixando-se da sua má sorte ou
da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece ou
não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o
simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio
esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
Alcançar a beleza através da simplicidade é uma qualidade que nem todos conseguem, esta foto consegue-o.
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