Oh! Serão assim difíceis de alcançar estes rebuçados e amêndoas de transparências, cores e formatos diversos? Porquê tão longe dos nossos braços e das nossas mãos vazias ansiosas de lhes sentir a textura? Ou consolar-nos-emos apenas com a estética dos lugares de reflexos onde pousamos o nosso olhar baço? Ali, tão longe e tão perto, resguardados na brancura imaculada do desejo renovado de existirmos rodeados de beleza? Como marcas da fragilidade humana. Muito bonita esta fotografia. Para mim é mesmo um tipo de Páscoa. Porque há muitas e o que importa é reconhecê-las, para consolo próprio. E para que o que nos aparece marcado no calendário não seja em vão.
Lindos e grandes os teus ovos de Páscoa, Bettips!!! Penso que o azul deve ser da Pata, o cor de ambâr deve ser da Peta, o castanho de certeza que é da Pita...agora os outros mais irregulares, não faço ideia de onde saíram... Mas o conjunto faz um vistão!!! Agrades
Não era páscoa mas pensei nela: Serralves e os seus cantos, ora materiais ora florestais. Imperdível, o lugar imenso que foi duma família e agora "pode" ser de tantas!
E todos têm um sorriso alegre que lhe dá o reflexo da luz. (associações mentais... se tivesse um jardim, além das flores, árvores e pedras, haveria de espalhar azulejos, vidros que mudassem de cor com o sol, panos coloridos, conchas da praia) Abraços
Já tinha saudades de comentar este cantinho, e assim direi, digo, isto é, vou escrever melhor dizendo, melhor ainda, vou comentar que...ainda que pergunte primeiro: -São ESpanhóis?
aproveitando o sábio comentário da M, diria que,
"tristemente consolado na imaculada brancura do desejo pelas transparências que teimam em não aparecer às minhas mãos vazias ansiosas de sentir a indelével textura.., frágil me sinto por tão belas associações".
Que Sensibilidade a minha!
Quando não posso satisfazer a minha razão, gosto de me entregar à Fantasia. Sir Thomas Browne
António: O meu desconhecimento é infinito como infinito é o conhecimento! Como não tenho, agora, de me atrapalhar, encavalitada num banco para chegar a metro e meio de enciclopédia (favores da tecnologia), fui ver o teu Sir Thomas Browne com um click. Se tivesse sido Francis Bacon, o nome acordaria algo em mim - aliás li que ele é um influenciado por este. A alusão - e ilusão da minha "fantasia de ovos de páscoa" - é perfeitamente adequada a este filósofo e sábio do séc. XVII. Muito te agradeço teres descoberto, duma forma tão subtil, a satisfação explicada da minha razão de olhar! (porque às vezes le coeur a des raisons que la raison ne connaît pas) Abraços
13 comentários:
Oh! Serão assim difíceis de alcançar estes rebuçados e amêndoas de transparências, cores e formatos diversos? Porquê tão longe dos nossos braços e das nossas mãos vazias ansiosas de lhes sentir a textura? Ou consolar-nos-emos apenas com a estética dos lugares de reflexos onde pousamos o nosso olhar baço? Ali, tão longe e tão perto, resguardados na brancura imaculada do desejo renovado de existirmos rodeados de beleza? Como marcas da fragilidade humana.
Muito bonita esta fotografia. Para mim é mesmo um tipo de Páscoa. Porque há muitas e o que importa é reconhecê-las, para consolo próprio. E para que o que nos aparece marcado no calendário não seja em vão.
da transparência e da Luz se tecem os dias e toda a renovação.
bjs
Luz e paz contigo
Gosto destes ovos originais, coloridos e transparentes, como tudo deveria ser...
Que belos este ovos da Páscoa!!!! Onde os descobriste???
Uma Páscoa cheia de estilo!!! :))
Lindos e grandes os teus ovos de Páscoa, Bettips!!!
Penso que o azul deve ser da Pata, o cor de ambâr deve ser da Peta, o castanho de certeza que é da Pita...agora os outros mais irregulares, não faço ideia de onde saíram...
Mas o conjunto faz um vistão!!!
Agrades
Não era páscoa mas pensei nela: Serralves e os seus cantos, ora materiais ora florestais.
Imperdível, o lugar imenso que foi duma família e agora "pode" ser de tantas!
E todos têm um sorriso alegre que lhe dá o reflexo da luz.
(associações mentais... se tivesse um jardim, além das flores, árvores e pedras, haveria de espalhar azulejos, vidros que mudassem de cor com o sol, panos coloridos, conchas da praia)
Abraços
Obrigada M.: é assim, como tentar alcançar
e um "desejo renovado de existirmos rodeados de beleza": como dizes!
Uns ovos de luz e cor singulares mas lindos.
Uma das fotografias mais bonitas da semana. A cor e a luz reflectida nos vidros, uma maravilha
Teresa Silva
Concordo plenamente com a Teresa Silva
Já tinha saudades de comentar este cantinho,
e assim direi, digo, isto é, vou escrever melhor dizendo, melhor ainda, vou comentar que...ainda que pergunte primeiro:
-São ESpanhóis?
aproveitando o sábio comentário da M, diria que,
"tristemente consolado na imaculada brancura do desejo pelas transparências que teimam em não aparecer às minhas mãos vazias ansiosas de sentir a indelével textura.., frágil me sinto por tão belas associações".
Que Sensibilidade a minha!
Quando não posso satisfazer a minha razão, gosto de me entregar à Fantasia.
Sir Thomas Browne
António: O meu desconhecimento é infinito como infinito é o conhecimento!
Como não tenho, agora, de me atrapalhar, encavalitada num banco para chegar a metro e meio de enciclopédia (favores da tecnologia), fui ver o teu Sir Thomas Browne com um click. Se tivesse sido Francis Bacon, o nome acordaria algo em mim - aliás li que ele é um influenciado por este. A alusão - e ilusão da minha "fantasia de ovos de páscoa" - é perfeitamente adequada a este filósofo e sábio do séc. XVII.
Muito te agradeço teres descoberto, duma forma tão subtil, a satisfação explicada da minha razão de olhar!
(porque às vezes le coeur a des raisons que la raison ne connaît pas)
Abraços
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