Trata-se de uma caixa metálica, muito mais velha que eu e que éa uma coisa que guardo vinda da minha infância. Não se tratando propriamente de um brinquedo é um objecto com muitas recordações coladas, incluindo a de, às vezes, me servir também de brinquedo... até a minha mãe se aperceber disso! Mais tarde, compreendi porque não me deixava brincar com a caixa brilhante que estava numa prateleira no meu quarto. Era nesta caixa que ela guardava os meus pequeninos anéis, pulseirinhas, brincos e outras "bugigangas" de ouro.
Cristal
5 comentários:
Era então um brinquedo muito valioso!!!
Posso bem imaginar o teu fascínio por essa caixinha!
A minha mãe tinha as suas jóias e os nossos fios de oiro com a respectiva medalhinha num cofre na parede de um corredor lá de casa e de vez em quando abria-o e deixava-nos ver e mexer nesse pequeno tesouro...
Como os objectos nos podem ligar ao nosso passado, às nossas origens, e dar-nos raízes!
O que a gente descobre "mais tarde" é fascinante! Por isso, a beleza inocente das primeiras impressões de infância. Caixas são o máximo, para mim!
As crianças são como as gralhas que não podem ver nada que brilhe que atacam logo!
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