Num
dos dias do Advento, depois de ter ido buscar a minha filha Raquel à
Escola Alemã, em Maryland, aproveitei o facto de já estar na rua, a
nossa casa ficava numa zona apenas residencial com as lojas mais
próximas a uns 10Km, para ir ao Montgomery Mall comprar uma meia
dúzia de coisas que me faziam falta, entre elas material escolar.
Estando numa papelaria grande aproveitei e comprei também mais 2
rolos de um papel de embrulho de Natal, que achei muito bonito.
Passaram-se
os dias e eis que chega a véspera do Natal.
Finalmente
chegou a hora de montar pinheiro, que esteve em tempo de espera uns
dias na garagem, e decorá-lo não só com as bolas vermelhas, mas
também com os enfeites que as crianças fizeram na escola.
As
horas pareciam que nunca mais passavam, os meus filhos foram com o
pai dar um pequeno passeio e eu fui pôr as prendas à volta da
árvore.
Jantámos
por volta das 6 e meia da tarde e depois todos correram para a sala
para abrir os presentes.
De
repente a Raquel, que naquela altura ainda acreditava, ou talvez
preferisse fazer de conta de que, disse muito entusiasmada:
-
Olha mãe, o Pai Natal comprou o mesmo papel que tu!
Eu
prontamente respondi: - Não me admiro nada, era o mais bonito!
Mena
1 comentário:
A ternura que se adivinha.
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