Ao
lembrar-me de certa obra de Charles Dickens, UM CONTO DE NATAL, onde
este grande escritor leva à abordagem de Ebenezer Scrooger, avarento
por natureza, mostrando-o visitado por três notáveis personalidades
que o vão convidar a reflectir sobre a..generosidade.
Então
ocorreu-me abrir à sorte o último livro que publiquei O MESSIAS
página 13, número bizarro. Lá, um tal José diz a certa altura o
seguinte:
«Como dono da minha humanidade, e ao ouvir tais acusações, nunca poderei sentir-me magoado, tendo pena de mim, porque se algum aspecto relevar da minha militância verdadeira pelas causas do Homem, o problema não residirá em nenhum retrato, em nenhuma vaidade autoral, ainda que possa desvendar um pouco do meu desejo, sobretudo na multiplicação do ver sensato e no desdobramento do sentido das palavras. As pessoas não estão nos retratos. Eu nunca vi o Outro que não foi Ninguém.»
«Como dono da minha humanidade, e ao ouvir tais acusações, nunca poderei sentir-me magoado, tendo pena de mim, porque se algum aspecto relevar da minha militância verdadeira pelas causas do Homem, o problema não residirá em nenhum retrato, em nenhuma vaidade autoral, ainda que possa desvendar um pouco do meu desejo, sobretudo na multiplicação do ver sensato e no desdobramento do sentido das palavras. As pessoas não estão nos retratos. Eu nunca vi o Outro que não foi Ninguém.»
Rocha
de Sousa
Imagem (fragmento
da capa do livro)
2 comentários:
outro charles dickens?
Bonita imagem
Teresa
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